
Colunista Marcos Sá (Água-Educação Ambiental): “Corrente pela Água” divulga boas práticas ambientais
A iniciativa “Corrente pela Água” teve a sua primeira edição no primeiro semestre deste ano, no âmbito das comemorações dos 150 anos da EPAL, com o objectivo de divulgar boas práticas ambientais.
A primeira edição, considerada projeto piloto, destinou-se às Escolas, Centros de Dia e Estabelecimentos de Hotelaria e Restauração da cidade de Lisboa. Tratando-se de um desafio de Partilha de Boas Práticas para o Uso Eficiente da Água, a EPAL preparou um documento, que se encontra em www.epal.pt/EPAL/docs/default-source/epal/educação-ambiental/partilha-boas-práticas.pdf?sfvrsn=2, para que toda a comunidade conheça as práticas apresentadas pelas entidades que se candidataram ao Selo EPAL Corrente pela Água, esperando que seja uma inspiração para qualquer pessoa ou entidade que pretenda fazer parte desta missão de preservar o bem sem o qual não há vida: a Água.
Posteriormente, a EPAL candidatou ao Fundo Ambiental, a segunda edição desta iniciativa, em consórcio com a consultora Sair da Casca. Nesta edição que agora está a terminar, os principais objetivos do projeto continuaram a ser a participação ativa do público na partilha de ideias e boas práticas relativas ao uso eficiente da água, através da atribuição de prémios e do reconhecimento público; atuar na sensibilização ambiental das comunidades e criar uma dinâmica de colaboração com base na atuação das Juntas de Freguesia, incentivando os agentes locais a darem continuidade ao projeto após esta intervenção inicial.
No sentido de envolver a comunidade, foram feitas ações de informação/formação nas Juntas de Freguesia de Lisboa, asseguradas pela Lisboa e-Nova, explorando diversas questões relacionadas com o uso eficiente da água e apresentando casos de sucesso e resultados. O projeto também foi apresentado às Câmaras Municipais da Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Évora, municípios da área de atuação da Águas do Vale do Tejo, de quem a EPAL tem a gestão delegada, partindo do princípio que é uma iniciativa que possa vir a replicar-se junto das suas comunidades.
O júri, composto por representantes dos parceiros deste projeto (Câmara Municipal de Lisboa, ERSAR, Lisboa e-Nova, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Cruz Vermelha Portuguesa), da EPAL e da empresa consultora Sair da Casca, foi presidido pelo Dr. Francisco George, presidente da Cruz Vermelha Portuguesa e deliberou entregar quatro prémios nesta segunda edição: Casa Pia de Lisboa – 1º lugar, Colégio Militar – 2º lugar e Escola Profissional Profitecla – 3º lugar. A Junta de Freguesia da Penha de França também foi distinguida com um prémio, o da Junta mais mobilizadora.
No final, a EPAL colocará online um Manual de Boas Práticas que partilhará com a comunidade tendo em vista que os bons exemplos se repliquem por muitas instituições do munícipio de Lisboa e do nosso País.
Marcos Sá, diretor de comunicação e educação ambiental da EPAL, é licenciado em Ciências da Comunicação e da Cultura e possui cinco pós-graduações na área da gestão, marketing e Direito. Tem formação executiva na área da liderança, gestão de equipas e internacionalização de empresas. Foi docente, como assistente convidado, durante sete anos, na Universidade Nova de Lisboa. Exerceu funções de vereador da Câmara Municipal de Oeiras e de deputado à Assembleia da República integrando, entre outras, a Comissão de Ambiente. Desde 2011 é dirigente do setor empresarial do Estado, tendo sido responsável, entre 2011 e 2016, pela relação comercial de 98 municípios servidos pela EPAL, assim como, de todos os produtos e prestação de serviços dessa entidade, no mercado nacional e internacional. É ainda vice-presidente de uma instituição, sem fins lucrativos, na área do apoio social para idosos. As opiniões expressas neste artigo vinculam apenas o autor.