
Glifosato: ANIPLA contesta “alarmismo” da TPF
A ANIPLA - Associação Nacional da Indústria para a Proteção das Plantas, lançou um comunicado contestando as conclusões recentemente divulgadas pela TPF - Plataforma Transgénicos Fora (PTF) em que esta última “lança na opinião pública um alarmismo desnecessário em torno do risco de contaminação da população Portuguesa por exposição ao glifosato”.
“Nas últimas quatro décadas, o glifosato e as formulações à base de glifosato foram amplamente avaliadas tendo em conta o impacto na saúde e segurança humana” afirma a ANIPLA, associação que representa as empresas que investigam, desenvolvem, fabricam e comercializam produtos fitofarmacêuticos, acrescentando que “a maior parte desta investigação científica sobre o produto – mais de 800 estudos rigorosos – foi conduzida por investigadores independentes, tornando-o um dos fitofármacos mais estudados em todo o mundo, aprovado em mais de 160 países”.
Recentemente a TPF, uma associação de voluntários que tem o apoio de diversas organizações ambientais como a Zero, a Quercus ou a Geota, tinha lançado um alerta para o facto de existir um elevado grau de contaminação da população portuguesa e de que o glifosato era considerado um produto carcinogéneo pela Organização Mundial de Saúde.
No entanto, para a ANIPLA “todos os produtos fitofarmacêuticos, incluindo o glifosato, estão sujeitos a uma supervisão rigorosa pelas autoridades reguladoras, sendo que a União Europeia, em particular, impõe os mais elevados níveis de controlo e segurança em torno da indústria fitofarmacêutica e agroalimentar”, concluindo que “nenhuma Autoridade Reguladora no mundo classificou o glifosato como carcinogénico”.