Governo reduz área de estufas no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
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Governo reduz área de estufas no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

O Governo estabeleceu novas regras no regulamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, reduzindo a área total de produção agrícola com coberturas para os 40 por cento, dos quais 30 por cento podem ser estufas.

Em comunicado, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática explica que as anteriores normas permitiam a ocupação com estufas de 30 por cento da área protegida e, até 80 por cento, com estufins e túneis, ilustrando as alterações introduzidas: “Se considerarmos uma área total de 100 hectares, pelas regras anteriores podia ser ocupada até 80 por cento (80 hectares) por estufas, estufins e túneis. Com as novas regras, essa mesma parcela apenas pode ser ocupada até 40 por cento (40 hectares).”

Com este comunicado o Ministério vem “esclarecer que não são verdadeiras as informações veiculadas pela associação Zero, de que a resolução aumenta a área de produção agrícola com coberturas e de que esse aumento é de 1200 hectares.”

A Zero – Associação Sistema Terrestre Sustentável, tinha criticado a resolução de Conselho de Ministros aprovada a 24 de outubro, afirmando que esta permitia “a instalação de mais 1.200 hectares destas estruturas metálicas e plásticas para culturas protegidas, face aos 3.600 hectares atualmente permitidos, continuando a favorecer uma agricultura que se baseia na utilização massiva de fertilizantes, pesticidas e que potencia longas cadeias de distribuição até chegar ao consumidor final, e muito pouco tem de compatível com os objetivos de um Parque Natural".

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