Setor elétrico e indústria alimentar à frente na Economia Circular - Tema de abertura do 12.º Fórum de Resíduos

Setor elétrico e indústria alimentar à frente na Economia Circular - Tema de abertura do 12.º Fórum de Resíduos

O setor elétrico e eletrónico e a indústria alimentar apresentaram ao Fundo Ambiental os projetos considerados mais inovadores de Economia Circular - o tema de abertura do 12.º Fórum Nacional de Resíduos, que decorre a 18 e 19 de abril, em Lisboa.

O projeto de Economia Circular apresentado pela ANIMEE (Associação Portuguesa das Empresas do Setor Elétrico e Eletrónico) obteve a melhor pontuação em termos de qualidade e inovação, tal como o da Gertal - Companhia Geral de Restaurantes e Alimentação, que ocupam assim o topo da lista dos 20 projetos financiados pelo aviso “Apoiar a Transição para uma Economia Circular – Fase I”. Cada beneficiário recebe nesta fase 50 mil euros para desenvolver o projeto.

A ANIMEE propõe-se estudar e avaliar a circularidade em duas empresas do setor “caracterizando os seus fluxos de materiais e calculando os seus índices de sustentabilidade e alargar a sua experiência à sua cadeia de valor, quer a montante, quer a jusante”.

Já a Gertal pretende com o projeto Gervalor “criar um modelo de negócio passível de utilizar tecnologias existentes ou a desenvolver, que sejam potenciadoras da valorização económica do resíduo orgânico alimentar desperdiçado na cadeia de valor da Gertal”.

CANDIDATURAS DA SEGUNDA FASE TERMINAM A 23 DE MARÇO

Os 20 dinamizadores dos projetos apoiados na primeira fase foram convidados a formalizar as respetivas candidaturas à segunda fase, que tem uma dotação máxima de dois milhões de euros. O período para a receção de candidaturas teve início a 23 de fevereiro e prolonga-se até 23 de março de 2018.

O Fundo Ambiental é apenas uma das estruturas que está a alavancar a Economia Circular em Portugal. Na abertura do 12.º Fórum Nacional de Resíduos o Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, falará ainda sobre outras linhas de financiamento disponíveis, bem como sobre o calendário de implementação das medidas previstas no Plano de Ação para a Economia Circular e ainda acerca das políticas para incentivar este novo paradigma. A intervenção de João Pedro Matos Fernandes intitula-se “Feito para ser feito (de novo) – A transição para uma Economia Circular”.

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