Reduzir as emissões na mobilidade, já!
A mobilidade é um setor fundamental para a descarbonização que o futuro necessita. Complexo e abrangente, é um sector em que temos assistido a diversas discussões com abordagens de resposta que convergem numa constatação: é um dos setores fundamentais com impactos ímpares no dia-a-dia de cada um de nós e, indubitavelmente, no futuro das empresas do sector energético.
A eletrificação trouxe uma vitalidade assinalável à descarbonização da mobilidade e o aumento dos veículos elétricos é uma realidade com tendência a aumentar. Aplicada aos veículos ligeiros, a mobilidade elétrica parece ser um aliado. No entanto, o desafio maior está no transporte de pesados e logístico, um dos mais significativos ao nível das emissões. Em Portugal, em 2021, o último com estatísticas oficiais da EEA, foram emitidos cerca de 65 milhões de toneladas de CO2. Destes, 25% têm origem na mobilidade e 1/3 destes na mobilidade profissional pesada.
No quadro do European Green Deal, a Europa está comprometida com a neutralidade carbónica até 2050 e um dos principais pilares desse objetivo é o transporte de mercadorias, pelo que, tornar este setor neutro do ponto de vista das emissões é um desafio que temos de enfrentar. O setor dos transportes é o único que, na base de comparação com 1990 (ano referência para as metas do RNC50 e do Fitfor55), aumentou a base de passivos ambientais e é o setor que menos tem contribuído para as metas do Acordo de Paris. Neste segmento a mobilidade elétrica ainda não é uma alternativa viável, em que os custos versus as eficiências conseguidas compensem o esforço que as empresas terão de realizar.
Mas, existe um combustível alternativo com muito menor impacto que os combustíveis fósseis e que está pronto a participar na descarbonização necessária: o gás. Em Portugal, durante 2021, o gás natural veicular (GNV) poupou cerca de 10 mil toneladas de GEE. Com a oportunidade que o biometano – um combustível 100% renovável – representa no mercado de GNV em Portugal, cerca de 350 GWh/ano, podemos estar a falar de uma redução de emissões na ordem das 100 mil toneladas.
Mais do que por tendências do momento, a mobilidade do futuro, aquela que descarbonizará mais rápido e de forma mais eficiente, deve resultar de um mix de diversas soluções energéticas pontuadas pela eficiência em mercado. Este é um setor em que, como noutros, não há “balas de prata”. Não é possível substituir o mau pelo melhor da noite para o dia.
Nos últimos 20 anos foram feitos progressos que permitiram incorporar cerca de 10% de biocombustíveis nos atuais consumos dos combustíveis fosseis no setor dos transportes. O sistema de garantias de origem veio autorregular os operadores e estimulou o desenvolvimento de uma indústria de produção destes biocombustíveis. Em 2022, com o alargamento deste regime ao GNV e com a obrigatoriedade legislativa de incorporação de 11,5% de energias renováveis em todos os combustíveis rodoviários, a partir de janeiro de 2023, a incorporação de combustíveis de baixo teor em carbono foi quase imediata.
Importa valorizar os gases renováveis para potenciar uma redução imediata das emissões e para colmatar a impossibilidade de a curto medio prazo sermos competentes para reduzir as emissões no transporte pesado rodoviário. Os motores de combustão interna, utilizando gases como o biometano, são neutros do ponto de vista das emissões e são a porta da entrada para a mobilidade a hidrogénio verde.
O Grupo Dourogás aposta fortemente na investigação, desenvolvimento e produção de gases renováveis, como o biometano e o hidrogénio verde, para os setores da mobilidade, indústria e doméstico, produzindo energias mais limpas e amigas do ambiente, ajudando o País a dar cumprimento às metas estabelecidas pelo Plano Nacional Energia e Clima, e apoiando Portugal no caminho para a descarbonização da economia.
O Grupo Dourogás está emprenhado em apresentar soluções que contribuam para a aceleração da descarbonização que o planeta necessita, defendendo que já não basta evitar ou compensar as emissões e que é necessária uma ação restaurativa do planeta, com impacto positivo, de forma circular e renovável.
Vencedor do Prémio Energias Verdes da iniciativa Prémios Verdes da revista Visão e da Águas de Portugal e dos Prémios Negócios Sustentabilidade 2023, na categoria Descarbonização PME, o Grupo Dourogás, líder no setor da mobilidade é uma empresa 100% nacional a operar em Portugal há quase 30 anos.
GRUPO DOUROGÁS
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