17.º FÓRUM RESÍDUOS DEBATE RECOLHA DE BIORRESÍDUOS COM EXPERIÊNCIAS CONCRETAS
Após vários anos de preparação e antecipação, 2023 é o ano em que a recolha seletiva de biorresíduos tem de ser assegurada no terreno, de norte a sul do país. O prazo vence no final deste ano, mas várias entidades gestoras de resíduos urbanos já avançaram com projetos, baseados em modelos de recolha diferenciados, e vêm a palco, na próxima edição do Fórum Resíduos, que se realiza nos dias 27 e 28 de novembro, apresentar a sua experiência concreta, partilhando lições aprendidas e dados reais. Será uma oportunidade privilegiada para uma partilha de experiências de quem já tem um percurso feito, potenciando a replicação de boas práticas e antecipando desafios concretos.
Entre os participantes já confirmados neste painel, que ainda não está fechado, está Rui Carvalheira, Diretor Municipal dos Serviços Urbanos da Câmara Municipal de Almada, que depois de ter colocado os primeiros contentores na freguesia da Costa da Caparica ainda em 2021, está agora a implementar a sua rede de recolha seletiva de biorresíduos numa zona de moradias, abrangendo 24 mil habitantes, através de um projeto apoiado pelo POSEUR.
Também confirmado no naipe de oradores, está Carlos Vieira, Diretor Delegado dos Serviços Municipais de Água e Saneamento de Sintra, que trará o saber de experiência feito de uma entidade gestora que implementou, ainda em 2022, a recolha seletiva de biorresíduos em todo o concelho, antecipando-se à obrigação europeia, e apostando num modelo de utilização de sacos verdes para posterior separação em alta.
Antes de se mergulhar em casos concretos, Ana Silveira, professora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, fará a intervenção de enquadramento deste painel, refletindo sobre os desafios da implementação da recolha seletiva de biorresíduos no país, com base na sua experiência e conhecimento da realidade nacional e de outros países.
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