
O desafio estrutural da escassez de água analisado na 17.ª Expo Conferência da Água
Com o país a atravessar a pior seca do século XXI, é cada vez mais evidente que a escassez de água é um problema estrutural, que veio para ficar, e que exige soluções de igual calibre. Nas últimas duas décadas, verificou-se uma redução da precipitação de 15% e as próximas décadas podem trazer um cenário ainda mais gravoso, dado o avanço inexorável das alterações climáticas.
Na 17.ª Expo Conferência da Água, que está agendada para os dias 21 e 22 de novembro, o desafio estrutural da escassez de água será um dos temas a animar o debate. O objetivo passa por identificar quais as medidas de política pública, com ação imediata, que podem e devem ser tomadas, assim como avaliar as soluções prioritárias para o armazenamento de água e o contributo de novas fontes, como a reutilização de água residual tratada. Tudo para que a escassez de água não se torne um constrangimento ao desenvolvimento, atual e futuro, das regiões e do País.
Uma preocupação estrutural que tem ocupado as primeiras páginas dos jornais: recorde-se que, na passada sexta-feira, o Governo aprovou novas medidas de combate à seca, que incluem o racionamento de água em empreendimentos turísticos na região algarvia, nomeadamente para a rega de espaços verdes e campos de golfe. Para já, não está prevista qualquer restrição no abastecimento de água para consumo humano.
Na próxima Expo Conferência da Água, antecipam-se respostas para um futuro mais sustentável e resiliente à seca, acompanhando os grandes desafios da atualidade do país e do setor.
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