
Primeiro-ministro: custo da energia no mercado regulado deve estabilizar no próximo ano
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou que durante o próximo ano o custo da energia no mercado regulado deverá estabilizar, garantindo que o Governo tem feito um “esforço” para “contrariar” essa “condicionante” da economia nacional. O primeiro-ministro falava na cerimónia de lançamento da primeira pedra na nova fábrica da BorgWarner no parque empresarial de Lanheses em Viana do Castelo,
“As medidas já adotadas asseguraram que, durante no próximo ano, teremos uma estabilidade do custo da energia no mercado regulado para o conjunto das empresas, estamos a trabalhar com as [indústrias] eletrointensivas para encontrar a melhor resposta para podermos também acomodar esses custos e não termos aí um custo acrescido”, afirmou António Costa.
A subida de 1,05 euros por mês, em média, para a maioria dos consumidores de eletricidade em mercado regulado entrou em vigor este mês. Por outro lado, no caso de uma potência contratada de 6,9 kVA, o aumento rondará os 2,86 euros, indicou o regulador. Em julho a entidade já tinha aumentado o preço.
Para António Costa, Portugal “beneficiou da visão e do investimento que feito no passado”, referindo-se “ao maior índice de penetração das energias renováveis e uma menor dependência dos combustíveis fósseis”. “Precisamos, por isso, de sofrer menos que outros relativamente ao aumento das taxas de carbono. Mas essa vantagem competitiva é uma vantagem que temos de saber aproveitar e, sobretudo temos de continuar a incentivar acelerando a transição energética porque como se está a provar, quem investiu primeiro colhe também primeiro os seus frutos”.