
Valorcar decidiu descer ecovalores das baterias a partir de 2015
A Valorcar decidiu reduzir em cinco cêntimos o ecovalor cobrado por cada bateria de veículo não eléctrico colocada no mercado em 2015. Desde que entrou em actividade, em 2009, já é a segunda vez que a entidade gestora baixa os ecovalores.
“O facto de termos vindo a gerar excedentes financeiros nos últimos anos e de termos sempre cumprido os objectivos de recolha de baterias usadas a que estamos obrigados possibilitou esta descida”, explica ao Ambiente Online o director-geral da Valorcar, Ricarto Furtado.
O responsável revela que a sustentabilidade do sistema não é colocada em causa com já que esta revisão foi cautelosamente avaliada juntamente com a Agência Portuguesa do Ambiente. “O sistema tem cada vez mais produtores aderentes (mais de 350) e o mercado de baterias novas encontra-se estabilizado”, sublinha Ricardo Furtado.
Os veículos ligeiros não eléctricos passam a pagar 0,35 euros de ecovalor, os veículos pesados não eléctricos, máquinas não eléctricas e embarcações não eléctricas contribuem com 0,90 euros e os motociclos não eléctricos pagam apenas 0,05 euros.
O ecovalor dos veículos ligeiros, pesados, motociclos e embarcações exclusivamente eléctricos mantém-se nos 0,90 euros. As máquinas de cargas e outras exclusivamente eléctricas continuam a pagar os 11 euros em 2015, tal como em 2014. O mesmo acontecerá com os veículos híbridos que manterão os dois euros de ecovalor.
Os ecovalores financiam toda a actividade da Valorcar, entidade gestora de veículos em fim de vida e de baterias de veículos usadas, ao nível da gestão de baterias, nomeadamente a organização da rede de recolha – Rede Valorcar – e as acções de sensibilização/informação e investigação/desenvolvimento.