11.º Fórum Energia: O programa aí está!
A contagem decrescente para o grande evento do ano do setor da Energia já começou e, agora, já pode conhecer em detalhe todos os temas e questões-chave que serão escalpelizados na 11.ª edição do Fórum Energia, que se realiza nos dias 21 e 22 de novembro.
E todos os grandes temas têm lugar marcado no palco do 11.º Fórum Energia: das questões mais estratégicas da política energética – com a revisão do PNEC 2030 no centro dos trabalhos – às prioridades e preocupações dos principais agentes dos mercados a mexer na área da energia; da evolução da oferta às previsões da procura; da produção centralizada às soluções descentralizadas; das novas opções para produção de eletricidade renovável aos avanços na descarbonização do setor do gás e muito, muito mais.
O evento de referência do setor da Energia regressa, uma vez mais, com informação precisa e atualizada, sustentando as análises mais acutilantes e pertinentes, para envolver todos os profissionais na discussão dos grandes temas e antecipar as principais tendências do futuro à nossa porta.
Conheça o programa completo do 11.º FÓRUM ENERGIA!
1º DIA
08H30 – RECEÇÃO DE PARTICIPANTES
09H00 – I. SESSÃO DE ABERTURA
09H25 – II. REVISÃO DO PNEC 2030: AS NOVAS METAS E COMO AS ATINGIR
A proposta de revisão do PNEC 2030, o principal instrumento de política energética e climática do país, veio trazer uma reavaliação das metas nacionais e da trajetória definida até ao final desta década, incluindo um objetivo mais ambicioso de incorporação de 85% de renováveis na produção de eletricidade e a duplicação da capacidade prevista de eletrolisadores para a produção de hidrogénio verde.
PONTOS-CHAVE
- Os objetivos e metas estabelecidos são adequados e exequíveis?
- A trajetória definida na nova versão do PNEC 2030 é a mais eficaz no plano económico?
- Que medidas são prioritárias para atingir os objetivos traçados?
10H40 – COFFEE BREAK
11H00 – III. REDES ENERGÉTICAS: NOVOS DESAFIOS EM MÚLTIPLAS FRENTES
A. Uma rede elétrica em expansão acelerada
As redes de eletricidade estão no centro da transição energética. Nos próximos anos, será necessário reforçar investimentos nestas infraestruturas, para acompanhar a crescente eletrificação da economia, mas também tornar a sua gestão mais inteligente face a um sistema mais descentralizado.
PONTOS-CHAVE
- Como assegurar uma expansão custo-eficaz da necessária expansão da rede elétrica? E como devem ser financiados os custos das novas infraestruturas?
- O que traz de novo o acesso à rede com restrições e que impacto pode ter no mercado?
- Que mudanças estão a ser feitas na gestão da rede elétrica para facilitar a crescente incorporação de produção descentralizada e a adesão à mobilidade elétrica?
- Como é que a necessidade de expansão da rede pode ser equilibrada com a exigência de preservação do ambiente e da biodiversidade?
B. A rede de gás na transição de paradigma
Na próxima década, serão necessários relevantes investimentos na rede de gás para permitir a crescente incorporação de hidrogénio verde e de outros gases renováveis. A Estratégia Nacional para o Hidrogénio, que se encontra em revisão, apontava já para uma introdução de, pelo menos, 10% deste gás renovável na rede até 2030 e o Plano REPowerEU2 veio defender a aceleração desta transição para os gases renováveis, incluindo o biometano. Entretanto, a proposta do PDIRG identifica custos de adaptação da rede para o transporte do hidrogénio e poderá ter um impacto relevante na atividade industrial em várias zonas do país.
PONTOS-CHAVE
- Os investimentos propostos para adaptar a rede de gás à crescente incorporação de hidrogénio verde são adequados? E como devem ser financiados, na medida em que são consequência da política europeia?
- Qual o impacto na indústria das propostas do PDIRG 2023, designadamente a afetação de parte da rede de transporte ao circuito dedicado de hidrogénio?
- Que custos adicionais de adaptação terão de ser suportados pelos clientes industriais para consumirem diferentes percentagens de misturas de hidrogénio verde e que apoios deverão existir?
- Faz sentido priorizar a aposta na descarbonização da rede de gás ao invés de privilegiar a produção e consumo local de gases renováveis ou será preferível procurar a complementaridade de soluções?
13H00 – ALMOÇO LIVRE
14H30 – IV. MERCADO ELÉTRICO: O IMPACTO DA REFORMA EUROPEIA
Na sequência da crise energética de 2022, a Comissão Europeia apresentou em março uma proposta de reforma do desenho do mercado elétrico, já aprovado também na Comissão da Indústria, Investigação e Energia do Parlamento Europeu, que prevê, entre outras medidas, um maior recurso a contratos por diferença (CFD) e contratos de longo prazo (PPA), a fim de garantir a estabilidade dos preços a produtores e clientes. A forma como o desenho do mercado vai evoluir, num contexto de crescente penetração de energias renováveis, garantindo a segurança de abastecimento e a eficiência económica, continua a gerar debate. A crescente penetração de energia de fonte solar no sistema elétrico também altera sinais de preço, tornando a energia cada vez mais barata durante o dia e mais cara à noite, o que pode incentivar um maior investimento em soluções de armazenamento.
15H30 – COFFEE BREAK
16H00 – V. ELETRIFICAÇÃO: ANTECIPAR A EVOLUÇÃO DA PROCURA
A evolução da procura de eletricidade nos próximos anos depende de diversos fatores, a começar pelo contexto económico, mas também pelo maior ou menor sucesso de objetivos de política energética: desde a penetração de veículos elétricos ao avanço da produção de hidrogénio verde. Por outro lado, o aumento da eficiência energética e a progressão da produção descentralizada para autoconsumo puxam a corda na direção oposta, diminuindo a procura.
PONTOS-CHAVE
- Como tem evoluído a procura de eletricidade no país e como compara com os objetivos definidos de política energética?
- Quais as perspetivas futuras de evolução desta procura e quais os drivers decisivos para esta progressão?
- Que incertezas existem e que dificuldades podem ser antecipadas?
17H20 – VI. O POTENCIAL DAS COMUNIDADES DE ENERGIA: RESULTADOS E PERSPETIVAS
Apesar de subsistirem entraves e atrasos no licenciamento, há cada vez mais comunidades de energia a surgir no país, capazes de dar um contributo efetivo para a transição energética. A ERSE também já classificou como projetos-piloto um conjunto de iniciativas de autoconsumo coletivo com soluções diversas de partilha de energia, que podem ser replicáveis noutros locais. A proposta de revisão do PNEC veio igualmente reforçar a aposta na produção descentralizada.
PONTOS-CHAVE
- Que lições podemos retirar dos projetos no terreno que contribuam para acelerar a adesão ao autoconsumo coletivo e comunidades de energia?
- Que resultados têm sido alcançados e qual o seu contributo para os objetivos da transição energética? Que perspetivas se antecipam para o futuro próximo?
- O que está a ser feito pela administração para agilizar os processos de licenciamento e com que sucesso?
18H15 - FINAL DO 1.º DIA
2.º DIA
09H00 – VII. MERCADO DE HIDROGÉNIO VERDE COM AMBIÇÃO REFORÇADA
A proposta de revisão do PNEC 2030 elevou a ambição na produção de hidrogénio verde, apontando para 5,5 GW de capacidade prevista de eletrolisadores em 2030, tendo em vista a descarbonização da indústria nacional, mas também a atração de novas indústrias e a exportação de hidrogénio para a União Europeia. Para alavancar os investimentos, a somar aos avisos já lançados no âmbito do Plano de
Recuperação e Resiliência, o Governo já anunciou mais 70 milhões de apoio a projetos nesta área, ao abrigo do REPowerEU.
PONTOS-CHAVE
- Os objetivos traçados na versão revista do PNEC 2030 correspondem às expetativas do mercado? E o que deve ser reavaliado na Estratégia Nacional para o Hidrogénio para acomodar os novos objetivos?
- Que dificuldades estão a encontrar as empresas na concretização dos investimentos?
- Que medidas legislativas e de apoio são prioritárias para acelerar a implementação de projetos nesta área?
10H00 – VIII. BIOMETANO: UM MERCADO DE POTENCIAL IMEDIATO
O biometano pode ser o mais imediato substituto do gás natural, no caminho rumo à descarbonização das redes de gás, dado que tem uma composição química semelhante ao gás natural, o que facilita a sua incorporação. A nível europeu, foi definido o objetivo de atingir uma produção de 35 mil milhões de m3 no espaço europeu até final da década. Em Portugal, está prevista a injeção de 150 GW de biometano por ano na rede de gás a um preço base de 62 €/MWh e está a ser ultimado um plano nacional para o biometano.
PONTOS-CHAVE
- Que potencial existe de produção de biometano em Portugal?
- Quais as matérias-primas mais promissoras e qual a recetividade dos setores para aderirem a esta solução?
- Que barreiras técnicas, regulamentares ou logísticas têm de ser superadas para desenvolver um cluster nesta área?
- Que incentivos e apoios financeiros devem existir para alavancar este mercado?
11H05 - COFFEE BREAK
11H35 – IX. BAIXA TENSÃO: A HORA DOS MUNICÍPIOS?
Anunciado desde 2017, o concurso da baixa tensão continua sem avançar: aguarda-se ainda a criação do gestor integrado das redes de distribuição em alta tensão, média tensão e baixa tensão, previsto no Decreto-lei n.º 15/2022, de 14 de janeiro, e o que tem sucedido é o prolongamento automático das concessões, ao abrigo deste mesmo diploma. Entretanto, em junho, a Área Metropolitana do Porto já anunciou que quer avançar com o seu próprio concurso. Será caso único?
PONTOS-CHAVE
- De que forma o atraso no lançamento do concurso para a baixa tensão pode dificultar o papel dos municípios na transição energética? Em que áreas este impacto pode ser mais relevante?
- O que estão os municípios a considerar fazer para dar resposta a este impasse?
- Que passos estão a ser dados para a criação do operador integrado previsto na legislação?
12H45 - ALMOÇO LIVRE
14H30 – X. EÓLICA OFFSHORE: UM NOVO CLUSTER OU UMA MIRAGEM?
A meta para a produção de energia eólica offshore foi fixada em 10 GW até 2030, o que representa um aumento de 30 vezes face ao objetivo aprovado em 2020. Mas na versão revista do PNEC 2030, prevê- se, contudo, que apenas 2 GW sejam efetivamente instalados até ao final da década.
PONTOS-CHAVE
- O objetivo fixado para o eólico offshore adequa-se às necessidades do país
- Há condições para desenvolver um cluster nacional nesta área? E que medidas são prioritárias para facilitar a criação deste cluster?
- Como serão financiados os investimentos necessários na rede elétrica nacional? E qual o potencial impacto nos consumidores?
- Como devem ser acautelados os impactos no ambiente marinho e noutras atividades económicas? Quais as questões essenciais a ter em conta neste domínio?
15H50 – XI. AS RENOVÁVEIS E A BIODIVERSIDADE. QUE DESAFIOS, COMO ATUAR
O Pacto Ecológico Europeu (European Green Deal) pressupõe o reforço da coordenação e coerência das políticas públicas, permitindo uma abordagem integrada à gestão dos recursos naturais, nomeadamente, dos recursos vivos e energéticos. As abordagens tradicionais que olham para os recursos de forma individualizada ou com base na cadeia de valor não permitem chegar a uma solução sustentável a médio-longo prazo para os desafios associados às alterações climáticas, dadas as complexas interligações que existem entre os diferentes recursos e entre estes e o clima. As recentes polémicas, em Portugal e na Europa, nomeadamente em torno do impacto na biodiversidade de grandes investimentos em fontes renováveis, como parques solares ou eólicos centralizados ou a extensão das redes elétricas associadas, são disso exemplo. É hoje claro que é necessária uma abordagem sistémica à gestão dos recursos naturais.
PONTOS-CHAVE
- Atendendo à necessidade de valorizar o nosso capital natural e estando o país em condições de optar por diferentes tecnologias de produção de energia renovável, como promover uma abordagem sistémica aos investimentos em fontes renováveis?
- Como avaliar o que se perde quando se aposta em projetos renováveis com implicações na biodiversidade?
- Que atores devem ser ouvidos no processo de decisão? E em que fase de desenvolvimento dos projetos?
16H50 - COFFEE BREAK
17H20 – XII. DESCARBONIZAÇÃO DA MOBILIDADE EM VÁRIAS DIREÇÕES: VEÍCULOS ELÉTRICOS, GASES RENOVÁVEIS E COMBUSTÍVEIS DESCARBONIZADOS
A descarbonização da mobilidade é uma prioridade, quer ao nível dos veículos ligeiros, quer do transporte pesado. Neste sentido, importa perceber qual o contributo que as diferentes tecnologias podem trazer para cumprir este objetivo — incluindo a mobilidade elétrica, os gases renováveis e os combustíveis descarbonizados — mas também identificar as barreiras que subsistem a uma transição mais célere.
PONTOS-CHAVE
- Que resultados têm sido alcançados na venda de veículos elétricos e quais as
perspetivas futuras? Que aspetos podem ser melhorados para acelerar esta transição? - Qual o potencial que oferecem os gases renováveis na descarbonização da
mobilidade? E o que falta fazer para alavancar este mercado? - Que espaço poderão ter os combustíveis descarbonizados nesta transição energética?
- O que está a ser feito nesta área?
18H20 - ENCERRAMENTO
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