
Cobre foi o metal mais furtado em 2012
Entre Janeiro e Novembro do ano passado, a Guarda Nacional Republicana registou uma média de mais de uma centena de furtos de metais não preciosos por mês, tendo Maio atingido o pico, com 164 furtos. De acordo com os dados enviados ao AmbienteOnline, o cobre representa o metal mais furtado, abrangendo 73,4 por cento dos casos. O ferro vem em segundo lugar, com 13,9 por cento dos furtos e o alumínio aparece no terceiro lugar da tabela, com furtos na ordem dos 5,19 por cento.
Embora o número de ocorrências esteja contabilizado, a GNR admite não dispôr de dados para quantificar os prejuízos causados. No entanto, o furto de metais não preciosos causa na sociedade um impacto de maiores proporções do que aquele que é causado aos operadores de resíduos. O furto de alguns metros de cabos de comunicações, da rede de abastecimento de eletricidade, de um transformador, por exemplo, poderão deixar uma vasta região do país sem comunicações ou sem eletricidade, com as consequências que daí advêm para as empresas e para as pessoas.No caso do furto de painéis de sinalização rodoviária, podem causar séria ameaça à segurança rodoviária. O furto de tampas de esgoto, muitas delas localizadas na via rodoviária ou nos passeios, poderão constituir situações muito perigosas para segurança dos peões e dos veículos.
«Estas acções, para quem as pratica, poderão significar apenas algumas centenas de euros de lucro, no entanto, em termos de prejuízos à sociedade poderão equivaler a muitas centenas de milhares de euros», remata a GNR.