
Aposta da Águas do Tejo Atlântico na autoprodução de energia verde aumenta 12% em 2021
Em 2021, a autoprodução de energia verde na Águas do Tejo Atlântico subiu 12%, comparativamente a 2020, atingindo o valor de 18.158 MWh, o que representa uma redução de gastos em energia no valor de 1,4 milhões de euros.
Esta foi uma das conclusões da Assembleia Geral da Águas do Tejo Atlântico, que decorreu na sexta-feira, dia 18 de março, no âmbito da qual foram aprovadas as contas do exercício de 2021.
Quanto ao investimento em 2021, este totalizou 21,7 M€, representando, de acordo com a entidade, um “aumento considerável” relativamente ao ano prévio, de modo a “garantir os elevados níveis de exigência colocados às infraestruturas de recolha, tratamento e rejeição final”, justificou a Águas do Tejo Atlântico.
De destacar ainda que a inovação e a integração da água+ (água reciclada para reutilização urbana, agrícola e industrial) no conceito de economia circular, bem como a eficiência energética, foram três das apostas em que a empresa investiu recursos de modo a fazer face aos “fenómenos das alterações climáticas, sem perder de vista o aproveitamento do potencial das lamas das Fábricas de Água tendo conta as necessidades da maioria dos solos portugueses”.
Em 2021, as 100 Fábricas de Água da Águas do Tejo Atlântico trataram 184,2Mm3 de águas residuais.
A aprovação do Relatório & Contas referente ao exercício de 2021, apresentou um volume de negócios de 82,7 milhões de euros e um resultado operacional positivo de 9,4 milhões de euros. O total do Ativo da Águas do Tejo Atlântico a 31 de dezembro de 2021 era de 596 milhões de euros.
“As contas hoje aprovadas confirmam, mesmo em tempo de pandemia, a prestação em continuidade de um serviço de qualidade essencial para o ambiente e para a saúde pública: tratamento e valorização dos esgotos de 2,3 milhões de pessoas servidas por este sistema que abrange os 23 municípios da grande Lisboa e Oeste”, afirmou a empresa na nota de imprensa.
A Águas do Tejo Atlântico é a entidade responsável pela gestão e exploração do sistema multimunicipal de saneamento de águas residuais da Grande Lisboa e Oeste, abrangendo os municípios de Alcobaça, Alenquer, Amadora, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Cascais, Lisboa, Loures, Lourinhã, Mafra, Nazaré, Óbidos, Odivelas, Oeiras, Peniche, Rio Maior, Sintra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira.