
Concurso da Câmara de Gondomar para a recolha de resíduos urbanos ficou deserto
O concurso público internacional lançado pela Câmara de Gondomar para a recolha de resíduos urbanos ficou aquém do esperado, com nenhum dos cinco concorrentes a aproximar-se dos 50 milhões de euros propostos.
Segundo revelou à Lusa fonte do município, apesar do cenário, a autarquia tem garantido até ao final do ano, por ajuste direto com a Rede Ambiente, empresa com quem tinha o contrato de recolha de resíduos urbanos até agosto de 2022, a recolha dos mesmos, informou a fonte.
“Nenhum dos concorrentes apresentou um preço base abaixo ou igual ao estabelecido no concurso”, explicou a fonte, confirmando que a maioria do executivo socialista liderado por Marco Martins optou esta sexta-feira, na reunião do município, pela não contratação.
Ainda segundo a fonte do município, o “valor mínimo apresentado foi de cerca de 57 milhões de euros, ficando os restantes acima dos 60 milhões”.
“Em princípio, o ajuste direto terá de ser alongado”, admitiu a fonte que “não se compromete com datas para o lançamento de um segundo concurso”.
A autarquia aprovou a 16 de maio, com “os votos contra do PSD e CDU, a abertura de concurso público para a aquisição de serviços de recolha de resíduos urbanos, recolha de resíduos de construção e demolição, bem como para a limpeza de circuitos pedonais e parques urbanos, uma vez que se aproxima o final do contrato com a atual empresa”.