
Electrão encaminhou para reciclagem 36 mil toneladas de equipamentos elétricos em 2024
Em 2024, o Electrão registou um novo aumento na recolha de equipamentos elétricos, enviando para reciclagem mais de 36 mil toneladas destes resíduos (36.381). “É um crescimento de 31% em relação ao ano anterior, em que tinham sido recolhidas mais de 27 mil toneladas, e de 52% face a 2022, ano em que foram encaminhadas para reciclagem quase 24 mil toneladas”, indica o Electrão, em comunicado.
Entre os elétricos que os cidadãos mais entregaram para reciclagem estão os de grandes dimensões, como máquinas de lavar roupa ou frigoríficos (22.233 toneladas), seguidos de equipamentos como aspiradores, torradeiras ou ferros de engomar (6.837 toneladas). Foram também recolhidas 4.470 toneladas de equipamentos de informática e telecomunicações (como telemóveis), 2.456 toneladas de ecrãs e 313 toneladas de lâmpadas.
Na mesma nota, o Electrão dá conta de um “aumento na reciclagem de grandes equipamentos elétricos, que cresceu cerca de 43%, com mais 6.648 toneladas de aparelhos recolhidos face a 2023. Este crescimento assume particular importância tendo em conta o problema do mercado paralelo, para o qual o Electrão tem vindo a alertar, em que equipamentos de grandes dimensões são desviados do circuito formal e não chegam às unidades de tratamento, onde seriam corretamente descontaminados e reciclados”.
Entre os fatores que contribuíram para estes resultados é destacada a expansão da rede de recolha própria do Electrão, que conta atualmente com 13.500 locais (mais 2.103 do que em 2023), e que permitiu enviar para reciclagem mais 8 mil toneladas de resíduos elétricos, o trabalho dos parceiros operacionais que representou 7 mil toneladas e a aposta em projetos como o ‘Porta-a-Porta’, em que os grandes eletrodomésticos usados são recolhidos diretamente em casa do cidadão.
Ricardo Furtado, Diretor-Geral de elétricos e pilhas do Electrão, lembra que “com a entrada em vigor da nova licença, que regula a atuação das entidades gestoras, e com metas mais ambiciosas de reciclagem, este ano de 2025 representa uma pressão adicional para o país e para o sistema de gestão de resíduos elétricos, com a necessidade de aumentar ainda mais as recolhas e de recorrer a novas soluções para envolver o cidadão”.