Lisboa aprova atualização do mapa estratégico de ruído
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Lisboa aprova atualização do mapa estratégico de ruído

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou a atualização do mapa estratégico de ruído da cidade, tendo como ano de referência 2022, em que se estima que 13,6% da população residente é afetada por níveis superiores ao legalmente estabelecido.

“Lisboa tem em vigor um plano de ação para o ruído, que foi iniciado em 2014 e que irá até 2029, mas para que o mesmo seja atualizado à luz da dinâmica da própria cidade é necessário aprovar o mapa estratégico", declarou o vereador com o pelouro do Ruído, Rui Cordeiro (PSD), citado pela Lusa, na apresentação da proposta da câmara na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa (AML).

Rui Cordeiro disse ainda que o atual plano de ação do ruído prevê 12 zonas tranquilas e o futuro plano vai "mais do que duplicar", passando a existir 26.

As zonas tranquilas estão expostas a um valor de Lden (indicador de ruído para o dia, entardecer e noite, ou seja, para o período das 24 horas do dia) igual ou inferior a 55 decibéis, associados ao incómodo global - dB(A) - e de Ln (indicador de ruído para a noite, das 23:00 às 07:00) igual ou inferior a 45 dB(A), como resultado de todas as fontes de ruído existentes, de acordo com a lei, que refere que essas zonas são delimitadas pela câmara municipal.

A proposta da câmara de atualização do mapa estratégico de ruído da cidade, tendo como ano de referência 2022, foi aprovada com a abstenção de BE, Livre, PEV, PCP, deputado Miguel Graça (eleito pela coligação PS/Livre), PS, PAN, IL e Chega, e os votos a favor de PSD, MPT, CDS-PP e Jorge Nuno Sá (eleito do extinto Aliança).

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