
Montenegro defende mercado único de energia na UE para reforçar competitividade
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, destacou esta quarta-feira, em Bruxelas, a importância de a União Europeia avançar com a construção de um mercado único da energia, considerando que esse passo contribuirá para reduzir custos e aumentar a competitividade europeia, noticiou a agência Lusa.
“Pela primeira vez há uma referência, e uma referência com uma meta temporal, à concretização de um mercado único de energia e de uma estratégia comum até 2030”, afirmou Montenegro à chegada à reunião do Conselho Europeu.
Para o chefe do Governo, a nova estratégia europeia terá de passar por uma “aceleração das interligações energéticas”, um processo cuja demora tem, segundo disse, prejudicado de forma significativa a economia europeia. “Temos vindo a reclamar estas ligações e o seu atraso tem penalizado, e de que maneira, a competitividade da Europa”, disse, citado pela Lusa.
O primeiro-ministro sublinhou ainda que a criação de um mercado único de energia permitirá o acesso a “energia mais barata” e reforçará a capacidade da União Europeia para competir com outros blocos económicos.
De acordo com o rascunho das conclusões da reunião, a que a Lusa teve acesso, o Conselho Europeu deverá apelar à construção desse mercado como resposta à “instabilidade e pressão nos mercados energéticos” e com o objetivo de “reduzir as dependências energéticas” do espaço comunitário.