Portugal participa em projeto europeu na área do aço ‘verde’ produzido com hidrogénio
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Portugal participa em projeto europeu na área do aço ‘verde’ produzido com hidrogénio

A indústria do aço quer transitar de métodos produtivos tradicionais, baseados em combustíveis fósseis, para métodos mais sustentáveis e de baixo teor em carbono. É nesta área que incide o projeto europeu ‘TransZeroWaste’, no valor de 4.99 milhões de euros, que o ISQ integra, e que pretende conceber soluções circulares para a indústria do aço.

Esta iniciativa, explica Marco Estrela, responsável de I&D do ISQ, citado em comunicado, “centra-se no desenvolvimento e implementação de tecnologias inovadoras para a reciclagem de resíduos, subprodutos e minérios de baixa qualidade, que se tornam cada vez mais relevantes face à crescente transição para o aço ‘verde’ produzido com hidrogénio”.

O ‘TransZeroWaste ‘propõe a criação de novas rotas de reciclagem que permitam a utilização eficaz dos resíduos gerados nas instalações industriais de produção de aço - calamina, resíduos oleosos e minérios de qualidade inferior - auxiliando na continuidade do abastecimento de matérias-primas e contribuindo para uma economia circular.

A abordagem integrada do projeto visa não só a melhoria dos processos técnicos, como também a avaliação dos seus impactos ambientais e económicos, através de análises e ferramentas digitais de suporte à decisão.

Neste contexto, “o ISQ lidera a tarefa dedicada à avaliação económica e ambiental das novas tecnologias. Assim, estará encarregue da definição de um conjunto de indicadores de circularidade, que permitem medir o desempenho dos produtores na gestão dos fluxos de materiais, promovendo uma utilização mais eficiente e sustentável dos recursos, bem como pela realização da análise de Custo de Ciclo de Vida (CCV), que avalia os custos ao longo de todo o ciclo de vida dos processos desenvolvidos, oferecendo uma visão integrada dos benefícios económicos e dos desafios associados à transição para estes processos industriais mais limpos”, acrescenta Marco Estrela.

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