Sines recebe reatores para a produção de biocombustíveis avançados
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Sines recebe reatores para a produção de biocombustíveis avançados

Os três reatores da nova unidade de produção de biocombustíveis avançados da Galp chegaram a 18 de dezembro à Refinaria de Sines, onde irão produzir combustível para aviação e gasóleo de origem biológica a partir de 2026.

A chegada destes reatores, salienta a Galp em comunicado, “é um marco importante no projeto de transformação da refinaria, pioneiro na Europa: será a primeira unidade de produção de biocombustíveis avançados integrada num sistema refinador que inclui uma unidade de produção de hidrogénio verde à escala industrial, igualmente em construção na refinaria de Sines”.

“Estes projetos, dois dos maiores desta natureza, representam um investimento global de 650 milhões de euros. Trata-se de um contributo significativo para a transformação e o crescimento do setor industrial em Portugal, colocando a Galp na vanguarda do desenvolvimento de soluções de baixo carbono imprescindíveis para a transição energética”, afirma Filipe Silva, presidente executivo da Galp.

A unidade de hidrogénio verde, representando um investimento de 250 milhões de euros, terá a capacidade de 100 MW de eletrólise e produzirá até 15 mil toneladas de hidrogénio renovável por ano.

Já a unidade de biocombustíveis avançados, em que se integram estes reatores, mobiliza um investimento de 400 milhões de euros em parceria com a japonesa Mitsui e terá uma capacidade de produção de 270 mil toneladas por ano.

Este projeto, que empregará na fase de construção cerca de 750 trabalhadores em termos médios e 1.150 no pico, irá criar 76 postos de trabalho permanentes durante a fase de operação, informa a Galp.

Esta unidade irá receber óleos vegetais e gorduras animais devidamente tratadas e transformá-las em combustível utilizado na aviação e em gasóleo de origem biológica com caraterísticas idênticas ao gasóleo utilizado nos motores de combustão. É no interior destes reatores que se processará essa reação química, pela injeção de hidrogénio e aumento da pressão e da temperatura.

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