12.º Fórum Energia em cima dos grandes temas da atualidade
No rescaldo das eleições americanas, que ditaram o regresso de Donald Trump ao poder, multiplicam-se as análises e reflexões sobre o impacto deste resultado no mundo e na Europa, nomeadamente no que respeita aos conflitos em curso na Ucrânia e no Médio Oriente e às consequências de uma política protecionista dos Estados Unidos.
O 12.º Fórum Energia, que se realiza nos próximos dias 26 e 27 de novembro, em Lisboa, coloca o foco no setor da Energia e abre, logo no primeiro dia, com uma reflexão sobre “O impacto das tensões económicas e dos conflitos internacionais na transição energética”, em que serão abordados muitos destes desafios prementes na agenda global, incluindo ainda a ascensão da China ou o crescimento do extremismo em França e na Alemanha. O Investigador Associado do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa, Bernardo Pires de Lima, partilha as suas ideias sobre os riscos que estas mudanças representam para a estabilidade dos preços da energia e o funcionamento dos mercados, mas também para a segurança de abastecimento.
Mas no evento que reúne todos os profissionais do setor da Energia, dá-se primazia à realidade nacional e vai-se, por isso, avaliar minuciosamente as opções do novo Plano de Energia e Clima 2030, que foi aprovado recentemente em Conselho de Ministros e que seguirá agora para aprovação e discussão na Assembleia da República. Os objetivos traçados para cada tecnologia, as projeções de evolução do consumo e os desafios da sua implementação serão escrutinados no painel “O novo PNEC visto à lupa”, que reúne um conjunto de excelência de especialistas e profissionais para um diagnóstico profundo e acutilante: Manuela Fonseca, Diretora de Serviços de Planeamento Energético e Estatística na Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), o consultor António Vidigal, o CEO da Dourogás, Nuno Afonso Moreira, Miguel Lobo, Country Head Portugal na Lightsource BP e Pedro Aguiar, Membro do Conselho Executivo da Prosolia Energy. A troca de ideias será moderada por Mário Paulo, presidente do Conselho Consultivo da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
O 12.º Fórum Energia não se fica, contudo, pela dimensão estratégica e vai também perceber, junto das empresas e dos profissionais que, todos os dias, fazem girar as rodas do mercado, o que se passa em cada área de negócio e em cada atividade essencial para o setor energético. E há muito a acontecer em várias frentes: o concurso de apoio à produção de gases renováveis (hidrogénio e biometano) já avançou, tendo o Governo confirmado, esta semana, a receção de 26 candidaturas, que vão agora ser analisadas pela Direção-Geral da Energia e Geologia (DGEG) e a entidade gestora do Fundo Ambiental; já o leilão do eólico offshore está prometido para 2025, tendo a ministra do Ambiente e Energia garantido que, ainda este mês, serão aprovadas as áreas marinhas onde poderão ser instaladas turbinas eólicas. No 12.º Fórum Energia, haverá painéis dedicados a estes diferentes mercados, porque este é o fórum privilegiado para avaliar medidas, propor caminhos e acertar agulhas.
No segundo dia do evento, debatem-se formas de Revitalizar o mercado de hidrogénio verde, juntando Rui Falé, Responsável pelo Desenvolvimento Comercial e de Negócios da Acciona Plug, Arlindo Carvalho, Diretor de Operações e Membro do Conselho de Administração da HyChem e Manuel Costeira da Rocha, Diretor Technology Strategy na Smartenergy para identificar desafios e avaliar incentivos ao desenvolvimento deste mercado. A moderar os trabalhos estará Jaime Braga, Assessor da Direção da Confederação Empresarial de Portugal e Secretário-Geral da Associação Portuguesa de Produtores de Bioenergia.
Logo a seguir, foca-se o mercado do biometano e o leilão de gases renováveis é um dos temas abordados, a par do potencial de alavancar a produção a partir de outras matérias-primas para além dos resíduos urbanos. No painel “Biometano: do plano à ação”, vai poder escutar as perspetivas de oradores como Francisco Gírio, Coordenador da Unidade de Bioenergia do Laboratório Nacional de Energia e Geologia, Sofia Pinheiro, Gestora de Produto Biogás na PRF-Gas Solutions, Gabriel Sousa, CEO da Floene, Inês Baeta Neves, Diretora de Inovação e Desenvolvimento da EGF e Nuno Delgado Pinto, Head of Biomethane na REGA Energy, numa discussão moderada por Joaquim Marques, Projet & Trading Manager na Dourogás Renovável.
Já o painel “Eólica offshore: um cluster até final da década” centra-se nos objetivos definidos para esta tecnologia, mas igualmente nas condições e critérios que devem ser definidos para assegurar um leilão competitivo e justo. O consultor António Vidigal, Inês Machado, Head of Marine Environment and Licensing na WavEC Offshore Renewables, Tiago Morais, Portugal Floating Wind Manager na IberBlue Wind S.L., e Mário Paulo, Presidente do Conselho Consultivo da ERSE lançam a discussão, moderada novamente por Jaime Braga, mas a partilha de ideias e preocupações está aberta a todos os participantes do 12.º Fórum Energia.
Os temas mais atuais e prementes do setor analisados com rigor, transparência e visão estratégica.
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