17.º Fórum Resíduos: Associação Têxtil e Vestuário de Portugal e IKEA juntam-se ao debate sobre novos fluxos!
Há novos fluxos de resíduos que vão ser criados ao abrigo da responsabilidade alargada do produtor e no 17.º Fórum Resíduos, agendado para os dias 27 e 28 de novembro, antecipam-se os próximos passos da administração e perspetivam-se tendências e desafios a partir da reflexão de especialistas e de profissionais dos setores envolvidos.
O painel dedicado aos “Novos Fluxos” realiza-se ao fim da tarde do segundo dia do evento e inicia-se com a intervenção de Mafalda Mota, Chefe de Divisão de Fluxos Específicos e Mercado de Resíduos do Departamento de Resíduos da Agência Portuguesa do Ambiente, que adiantará o que está a ser feito pela administração para permitir e facilitar a implementação de diversos fluxos, dos resíduos têxteis ao mobiliário, passando pelos plásticos de uso único.
Segue-se uma mesa-redonda, moderada por António Lorena, Managing Partner da 3drivers, que inclui stakeholders ligados a diferentes fluxos de resíduos, cada um trazendo o seu conhecimento e experiência para alimentar o debate.
Na área dos têxteis, será possível conhecer a perspetiva de Mário Jorge Machado, Presidente da ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, que traz a visão própria de quem coloca estes materiais na economia e terá de criar condições para que, no final da cadeia, os seus resíduos tenham um destino adequado.
Já João Pedro Rodrigues, CEO na GIBB Engineering, reflete sobre a oportunidade que se espreita de criar em Portugal um verdadeiro cluster neste fluxo, trazendo consigo um conhecimento abrangente do circuito transnacional da indústria têxtil e da aplicação da responsabilidade alargada do produtor a diferentes fluxos de resíduos em Portugal e noutras geografias.
Os resíduos de mobília também deverão passar a estar sujeitos à responsabilidade alargada do produtor, a partir da revisão do regime de fluxos específicos de resíduos, a publicar em breve. Carolina Coelho, Sustainability Business Partner na IKEA Portugal, traz a este debate a visão da empresa multinacional sobre as oportunidades e desafios que se antecipam na criação deste fluxo emergente, apontando caminhos para facilitar uma dinâmica mais circular neste setor crucial da economia.
Vários fluxos de resíduos e várias perspetivas em foco num único painel: uma ocasião privilegiada para perceber o que aí vem, escutar a visão estratégica de diferentes stakeholders, para melhor agarrar as oportunidades que trará o futuro próximo.
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