
3.º Fórum Biorresíduos: os cinco municípios que inspiram a mudança
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Na 3.ª edição do Fórum Biorresíduos, que se realiza no próximo dia 5 de junho, no Porto, os municípios terão lugar de honra e toda a manhã será dedicada a perceber os desafios específicos que estes enfrentam na concretização da recolha de biorresíduos. Para tal, teremos cinco municípios que estão na linha da frente, a implementar projetos e a resolver problemas, e que poderão inspirar a replicação de boas práticas noutras zonas do país.
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São João da Madeira
O município de São João da Madeira, por exemplo, tem vindo a implementar, desde 2021, um projeto de recolha seletiva porta-a-porta, apoiado pelo POSEUR, no setor doméstico e não doméstico, envolvendo 1600 alojamentos e 219 produtores, e apresenta, atualmente, um dos melhores resultados do país na recolha seletiva de resíduos alimentares, segundo as contas feitas pela ZERO: 92 kg por habitante.
Seixal
Um lugar acima no top 3 da recolha deste fluxo, a nível nacional, segundo os dados da associação ambientalista, está a Câmara Municipal do Seixal (117 kg/habitante), cujo projeto Seixal On Biorresíduos, de recolha seletiva porta-a-porta em moradias, iniciado em 2019, já serve cerca de 20 500 famílias, das quais quase 60% aderiram ao projeto e estão a separar este fluxo.
Porto
Também o município do Porto tem investido, nos últimos anos, na recolha seletiva de biorresíduos no segmento doméstico, que acresce à recolha de orgânicos no canal HORECA que é feita no concelho desde 2006. A estratégia combina a recolha porta-a-porta em habitações unifamiliares (desde 2018, abrangendo 2760 aderentes) e recolha de proximidade nas zonas de maior densidade populacional, iniciada em 2021, que conta, atualmente, com a participação de cerca de 35 800 famílias.
Viana do Castelo
Já no município de Viana do Castelo, o projeto Viana Abraça arrancou ainda em 2018, envolvendo a recolha seletiva de biorresíduos no perímetro urbano, através de contentores com abertura condicionada, e a massificação da compostagem doméstica no perímetro rural e periurbano, através da entrega de kits de compostagem.
Fornos de Algodres
Mas também há municípios de menor dimensão a dar o exemplo. A Câmara Municipal de Fornos de Algodres alargou, em 2024, a recolha de biorresíduos a toda a vila de Fornos de Algodres, a sede de um município onde residem 4383 habitantes, após o sucesso de dois projetos-piloto, iniciados no ano anterior, no Bairro das Capelas e na Freguesia de Muxagata, que envolviam compostagem comunitária e recolha porta-a-porta.
O painel dedicado a estes Municípios na linha da frente realiza-se na manhã do dia 5 de junho e vai-nos permitir conhecer, em detalhe, quais as características do modelo de recolha implementado em cada município e os resultados alcançados até agora, mas também saber que dificuldades foram encontradas neste caminho e como foram ultrapassadas.
Será um debate animado e aprofundado, para o qual todos os municípios estão convidados. Uma oportunidade única para colocar questões e esclarecer dúvidas, antecipar problemas e descortinar soluções engenhosas, bem como fazer novos contactos junto de técnicos e especialistas. Afinal, para quê descobrir tudo sozinho quando pode fazer parte de uma rede de profissionais conhecedores e empenhados?
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