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ambiente
Oeste e Vale do Tejo vai ter energia mais sustentável
O
Oeste e Vale do Tejo têm um consumo de energia e emissões
de dióxido de carbono per capita superiores à média
nacional, motivados sobretudo pelos sectores dos transportes,
indústria e edifícios. No entanto, está previsto
o aumento da produção de energia a partir de fontes
renováveis.
A
taxa actual de cobertura do Oeste e Vale do Tejo, no que respeita à
produção de electricidade com recurso a fontes
endógenas, situa-se nos 26 por cento, percentagem que poderá
aumentar para os 80 por cento com as medidas propostas no Plano
Regional de Ordenamento do Oeste e Vale do Tejo (PROT-OVT)
para os próximos dez anos, de acordo com Vítor Leal da
equipa de energia do plano. Esta mudança passa por um maior
aproveitamento de recursos próprios como a energia eólica,
eventualmente em complemento à energia das ondas.
Os
dados foram ontem divulgados no seminário «Dinâmicas
Municipais e a Gestão da Energia no Quadro do PROT-OVT e à
luz do QREN», promovido pela Comissão
de Coordenação e Desenvolvimento da Região de
Lisboa e Vale do Tejo,
no âmbito da elaboração do PROT-OVT.
Durante
a iniciativa, Eduardo Oliveira Fernandes, outro dos elementos da
equipa, denunciou o aumento «inadmissível» dos
consumos de energia nos edifícios, os quais considerou «uma
homenagem ao desperdício». A solução para
este problema, que permanece à escala nacional, passa pela
mudança na concepção das construções.
O
PROT-OVT propõe ainda que todos os projectos de
infra-estruturas apoiados pelo Quadro de Referência Estratégico
Nacional sejam sujeitos a uma análise de desempenho energético
e ambiental. O plano encontra-se em fase final, estando prevista a
votação do parecer final da Comissão Mista de
Coordenação numa reunião a ter lugar no próximo
dia 12 de Maio. Segue-se a abertura de inquérito público
para entrega do documento ao Governo, em Setembro.