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Expo Energia 2009: Carlos Zorrinho afirma pólos de competitividade como prioridade
Uma
das prioridades do Ministério da Economia passa por «desenvolver
algo que foi muito trabalhado no governo anterior: a criação dos
pólos de competitividade». A garantia foi dada hoje por Carlos
Zorrinho, secretário de Estado
da Energia e Inovação, que presidiu à sessão
de encerramento do Fórum da Energia, no Taguspark, em Oeiras.
Os
pólos foram dinamizados pela sociedade civil, foram
reconhecidos, mas, agora, «é muito importante desenvolver redes
de actores fortes, que consolidem e dêem sustentação a cada pólo
de competitividade. Não tenho dúvidas de que esta área terá de
funcionar muito nesta lógica de eficiência colectiva», frisou o
governante na iniciativa organizada pelo jornal Água&Ambiente, e
a qual integra a Expo Energia 2009.
Além
desta prioridade, há outras estabelecidas: «Queremos continuar a
ser uma referência global nas energias renováveis e ser pioneiros
nas práticas de eficiência. Parece pouco, mas é imenso. Poucos
países se podem rever numa agenda tão optimista, mas esta ambição
é possível, porque conta com o apoio de todos os actores do sector em
Portugal.»
Referindo-se
ao título da Expo Energia 2009 - “Decidir o futuro da energia em Portugal”
-, Carlos Zorrinho referiu que isto é «algo que temos de decidir
todos os dias, com o esforço de todos», e garantiu que «o Governo
fará a sua parte».
Nos
últimos quatro anos e meio, enquanto coordenador do Plano
Trecnológico, Carlos Zorrinho teve a oportunidade de contactar com
o sector e de se aperceber da sua dinâmica. «Os bons resultados
obtidos engrandecem o País. É preciso melhorar ainda mais esses
resultados, porque são esses que nos permitem que sejamos ainda mais
ambiciosos», frisou.
Fazendo
referência ao programa do Governo, o responsável destacou que a
área da energia é talvez aquela em que os «compromissos estão
mais assumidos e, como tal, mensuráveis». Mas para atingir as metas
é preciso ir mais além. «É por
isso que é importante haver uma visão partilhada. Temos de ter para
este sector um modelo funcional de economia inteligente», salientou,
frisando que a área da energia terá de estar fortemente ancoradoaa
uma capacidade de inovação e de desenvolvimento. É que, como
explicou, «nenhum sector se consolida se não consolidar a sua
propriedade intelectual e industrial».