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ambiente
Expo Energia 2009: Alterações climáticas podem ser uma oportunidade para a indústria
«Mais
do que custos, tudo isto são oportunidades», comentou a consultora
da Ecoprogresso, Inês Mourão, sobre as consequências das
alterações climáticas para as empresas. Numa apresentação
voltada para a indústria, na Expo Energia 2009, a especialista
criticou o desempenho do Plano Nacional para as Alterações
Climáticas e aconselhou as empresas a encararem os riscos físicos,
políticos e de imagem como um desafio.
Apesar
das perspectivas de ocorrência de eventos físicos extremos, como é
o caso de secas ou precipitações invulgares, dos instrumentos e
medidas internacionais para redução de emissões de gases com
efeitos de estufa (GEE) e uma previsão de custos avultados para as
empresas, Inês Mourão apresenta vantagens. A utilização de fontes
de energia renováveis, a eficiência energética, a mudança de
mentalidades e o consumo de produtos mais eficientes permite, por um
lado, diminuir o impacto ambiental e, por outro, ganhar uma melhor
imagem junto dos consumidores.
Neste
painel da Conferência da Indústria, que conclui o certame de três
dias dedicado ao futuro da energia em Portugal, foram também
apresentadas algumas sugestões práticas para as empresas. De forma
a melhorar a eficiência energética da indústria e diminuir a
pegada carbónica, representantes da Martifer Solar e da Dalkia
mostraram o que de melhor se pode fazer em termos de energias
renováveis e co-geração, respectivamente.
«A
energia fotovoltaica continuará a aumentar exponencialmente em
2020», afirmou Leandro Moreira, da Martifer Solar. Por seu lado,
Vasco Martins, da Dalkia, fez questão de sublinhar as 5,6 mil
toneladas de carbono evitadas pelas instalações de microgeração
geridas pela empresa.