AGERE submete projeto de produção de biometano a financiamento do PRR
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AGERE submete projeto de produção de biometano a financiamento do PRR

A AGERE - Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga submeteu uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para financiar a construção de uma Central de Produção de Biometano na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Frossos, em Braga.

No âmbito da ‘Medida Reforçada de Produção de Hidrogénio Renovável e Outros Gases Renováveis’, esta infraestrutura representa um investimento global de 3.150.410,60 euros, indica a empresa em comunicado.

O projeto contempla o desenvolvimento de uma solução que permitirá potenciar o poder energético do biogás a produzir na ETAR de Frossos através da construção de uma unidade de produção de biometano que será, posteriormente, injetado na rede pública de gás natural (RPGN), localizada nas proximidades da ETAR.

O biogás será produzido através da digestão anaeróbia das lamas resultantes do tratamento de águas residuais, em combinação com resíduos orgânicos em processo de codigestão. Para garantir a sustentabilidade das operações, todo o processo será alimentado por fontes de energia renovável e tecnologias com elevado grau de maturidade.

Com uma capacidade instalada de 3,50 MW, a central terá a capacidade para produzir o equivalente ao consumo médio superior a 11.000 habitações e prevê uma significativa redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), estimada em 6.010 toneladas de CO2 equivalente por ano, alinhando-se assim com as metas estabelecidas no Plano de Ação para o Biometano 2024-2040 (PAB).

O PAB visa reduzir a pegada de carbono, da economia nacional e diminuir as importações de gás natural, promovendo a segurança energética do país e incentivando o uso deste combustível nos setores industrial, doméstico e da mobilidade.

Paralelamente, será ainda realizado um reforço da central fotovoltaica existente na ETAR e com o objetivo de garantir as necessidades energéticas à produção de biometano, e a reformulação da Linha de Lamas com o objetivo de potenciar a produção do biogás e melhorar as características das Lamas, criando condições para as utilizar para fins agrícolas.

Com o início das obras previsto para 2025, a central de biometano deverá entrar em funcionamento em junho de 2026.

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