
Águas do Vale do Tejo faz levantamento de locais afetados pela espécie invasora aquática ‘Ludwigia grandiflora’
A Águas do Vale do Tejo, enquanto entidade responsável pelo abastecimento de água em alta na região, ao tomar conhecimento da presença da espécie invasora aquática ‘Ludwigia grandiflora’ na albufeira de Póvoa e Meadas, local de captação, tomou a iniciativa de fazer um levantamento dos locais afetados, já que a ‘Ludwigia grandiflora’ representa um risco para o ambiente e para a qualidade da água.
Em parceria com a APA - Agência Portuguesa do Ambiente, deu início a um projeto cofinanciado pelo Fundo Ambiental, que visa a erradicação da espécie.
A ‘Ludwigia grandiflora’ apresenta uma notável capacidade de colonização e propagação, constituindo uma ameaça significativa para os ecossistemas aquáticos onde se instala, alterando as suas condições físico-químicas e, consequentemente, influenciando negativamente as comunidades vegetais autóctones, tanto submersas como flutuantes.
“O sucesso deste projeto contribuirá para a prevenção da dispersão de Ludwigia grandiflora para jusante, evitando impactos negativos na Ribeira de Nisa e, potencialmente, no Rio Tejo, e para a melhoria do estado ecológico da Albufeira de Póvoa e Meadas, alinhando-se com os objetivos ambientais estabelecidos pela Diretiva Quadro da Água/Lei da Água, e, por conseguinte, com os objetivos nacionais e europeus em matéria de gestão dos recursos hídricos”, explica a Águas do Vale do Tejo, em comunicado.
A 19 de novembro terá lugar a apresentação do projeto ‘Erradicação, Controlo e Prevenção da Espécie Invasora Aquática Ludwigia grandiflora’, na Estação de Tratamento de Água de Póvoa e Meadas, em Castelo de Vide, Portalegre.