Autarca da Póvoa de Varzim critica inoperância do Fundo Ambiental
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Autarca da Póvoa de Varzim critica inoperância do Fundo Ambiental

O presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, distrito do Porto, criticou, esta segunda-feira, a “inoperância” do Fundo Ambiental, criado pelo Governo, apontando que faltam medidas para fazer cumprir algumas metas traçadas pela União Europeia.

“O Fundo Ambiental, dotado de impostos de portugueses com mais de 1,2 mil milhões de euros, foi criado para resolver problemas de sustentabilidade do país, mas tem sido utilizado para tudo menos para isso”, alertou Aires Pereira, durante cerimónia da apresentação do Centro do Clima da Póvoa de Varzim.

O autarca poveiro, eleito pelas listas do PSD, e que é também administrador da LIPOR, empresa intermunicipal dedicada à gestão, tratamento e valorização de resíduos do Grande Porto, lembrou que Portugal está atrasado nas metas comunitárias no processamento de resíduos.

“Atualmente, temos 56% de taxa de colocação de resíduos em aterro, mas precisamos de chegar aos 10% até 2030. Qual é política do Governo que vai levar a que isso aconteça? Lembro que podemos ser altamente penalizados se não atingirmos essa meta”, partilhou Aires Pereira.

O presidente de Câmara da Póvoa de Varzim deixou ainda críticas à distribuição das verbas oriundas da Taxa de Gestão de Resíduos (TGR), defendendo uma repartição mais ampla.

“São 30 milhões de euros dotados pelos municípios, e dizem que nos vão devolver um terço desse montante para projetos ligados aos biorresíduos. Considero que esse dinheiro devia ser integralmente metido no sistema para todos melhorarmos”, partilhou.

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