CCDR do Algarve anuncia abertura de candidaturas para apoio a captação de água de furos

CCDR do Algarve anuncia abertura de candidaturas para apoio a captação de água de furos

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve anunciou esta segunda-feira a abertura das candidaturas para financiar investimentos em equipamentos de captação de água subterrânea nas explorações agrícolas, para mitigar os efeitos da seca na região, noticiou a agência Lusa. 

A medida destina-se a mitigar os efeitos da seca, através do apoio a investimentos específicos em captações de água subterrânea, através de furos, sistemas de bombagem e painéis fotovoltaicos em explorações agrícolas localizadas na zona do sotavento (leste) algarvio.

O prazo para apresentação das candidaturas termina no final do mês de fevereiro. Já a linha de apoio conta com uma dotação orçamental de dois milhões de euros de fundos europeus, disponibilizada pelo Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) para Portugal no período 2023/2027, informou a CCDR/Algarve.

O apoio aos investimentos em sistemas de captação de água foi uma das propostas concertadas entre os serviços regionais de Agricultura e as associações de regantes, confederações agrícolas, organizações de produtores e o setor associativo do Algarve, tendo surgido da necessidade de adotar medidas urgentes de apoio ao investimento em novas fontes de disponibilidade de água para a agricultura, no contexto da situação da contingência de seca hidrológica em que a região algarvia se encontra.

Lembre-se que o Governo anunciou que o Algarve vai ter cortes de água de 25% na agricultura e de 15% no setor urbano, que inclui o turismo, para preservar as reservas de água e enfrentar a escassez hídrica. O conjunto de 46 medidas previstas para a região, que ainda aguardam por aprovação em Conselho de Ministros, foram propostas pela Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca.

De acordo com o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, as medidas eram obrigatórias face à atual situação no Algarve, onde a capacidade das albufeiras se encontra a um nível de 25%, comparado com os 45% do ano passado pela mesma altura.

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