Chega, Iniciativa Liberal, Partido Comunista, Bloco de Esquerda, Livre e PAN: propostas dos partidos para a água divergem

Chega, Iniciativa Liberal, Partido Comunista, Bloco de Esquerda, Livre e PAN: propostas dos partidos para a água divergem

O Chega, a Iniciativa Liberal (IL), o Partido Comunista Português (PCP), o Bloco de Esquerda (BE), o Livre e o Pessoas-Animais-Natureza (PAN) têm propostas divergentes para o setor da água, de acordo com as medidas prioritárias apresentadas esta quinta-feira pelos seus representantes no debate político dedicado a esta área, organizado pelo Jornal Água&Ambiente, do Grupo About Media.

Assim, segundo Pedro Frazão, do Chega, as medidas prioritárias do seu partido passam pela instituição da rede nacional da água, através de uma grande infraestrutura nacional, pela implementação de um grande sistema de transferência de águas do norte para o sul, com base no conceito de “autoestrada da água”, e de um plano nacional de aproveitamento e armazenamento das águas pluviais.

Como identificou Jorge Miguel Teixeira, da IL, para o seu partido é essencial fazer a gestão funcionar, assegurar que a água chega onde faz falta, fazendo investimento para que isso aconteça e procurar novas soluções e novas fontes de água.

De acordo com José Maria Pós-de-Mina, do PCP, os problemas do setor podiam ser resolvidos com uma nova política de recursos hídricos, um programa de investimento para captação, armazenamento, transporte e eficiência na utilização da água, através da mobilização de recursos e meios, e um plano nacional para prevenção estrutural dos efeitos da seca, já apresentado na Assembleia da República.

Gonçalo Filipe, representante do BE, considera que o modelo económico do setor agrícola e pecuário nacional deve ser repensado, que deve ser retomado o controlo público da gestão da água em todos os municípios e ainda que o preço da água para grandes consumidores deve ser revisto.

Para o Livre, representado no debate político por João Monteiro, o caminho para uma gestão eficiente dos recursos hídricos passa pela promoção da reutilização e reciclagem das águas cinzentas para usos não potáveis, pela identificação e remoção de barragens e açudes inativos ou obsoletos, e pela avaliação da tecnologia da dessalinização.

Segundo António Morgado Valente, do PAN, o seu partido defende a revisão da Lei da Água, o desenvolvimento de estudos de impacto ambiental para agriculturas intensivas e superintensivas e, por fim, a aposta em sistemas de captação de águas pluviais e tratamento de águas residuais.

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