COP 29: aprovadas regras para mercado dos créditos de carbono

COP 29: aprovadas regras para mercado dos créditos de carbono

No primeiro dia de COP29, os países adotaram as novas regras da ONU para o mercado dos créditos de carbono, um passo fundamental para ajudar os países a cumprir as obrigações climáticas.

"É extremamente importante" porque irá "abrir caminho" para um mercado de carbono mais estabelecido, concebido para negociar créditos de carbono de qualidade, com normas apoiadas pelas Nações Unidas, disse Erika Lennon, especialista na matéria do Centro para o Direito Ambiental Internacional (CIEL), citada pela agência de notícias AFP.

No entanto, como várias organizações não-governamentais (ONG) fizeram, criticou o que considera ser a falta de transparência com que os textos foram aprovados na conferência da ONU sobre o clima de Baku, que começou a 11 de novembro no Azerbaijão e que termina no próximo dia 22.

Outros textos oficiais terão ainda de ser preparados para estabelecer um mercado fiável, mas a decisão de hoje vai pôr em marcha um mecanismo que tem sido aguardado desde o Acordo de Paris de 2015 (e o seu artigo 6).

Recorde-se que os créditos de carbono são gerados por atividades que reduzem as emissões de gases com efeito de estufa responsáveis pelo aquecimento global, como a plantação de árvores, a proteção de habitats ou a substituição de carvão poluente por energia solar ou eólica. Um crédito equivale a uma tonelada de dióxido de carbono que se evita que entre ou seja eliminada da atmosfera.

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