Estudo da ERSE indica que mais de metade dos portugueses tem dificuldade em ler a fatura da luz
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Estudo da ERSE indica que mais de metade dos portugueses tem dificuldade em ler a fatura da luz

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) apresentou, hoje, o Estudo de Literacia dos Consumidores na Área da Energia relativo a 2024. Os resultados ainda ficam aquém do desejável e, segundo o documento, mais de metade dos consumidores não consegue identificar rubricas ou itens na sua fatura da eletricidade.

De acordo com o regulador, a literacia associada à fatura demonstra “um défice significativo”: dois em cada três consumidores indicam desconhecer a informação apresentada na fatura. Em 2020, esta proporção era ligeiramente inferior: estava nos 57,8%, que comparam aos 63,9% atuais.

“Mantém-se assim uma tendência clara de desconhecimento por parte dos consumidores, assistindo-se a uma ligeira deterioração quando comparados os resultados com o estudo efetuado em 2020”, indica a ERSE. As rubricas mais identificadas são as taxas e impostos (17,5%), a contribuição audiovisual (10,8%) e o preço pago pela potência contratada (9,8%).

Com base em 410 entrevistas telefónicas a consumidores particulares foi ainda possível concluir que cerca de dois terços dos consumidores domésticos sabem da existência dos mercados regulado e liberalizado de energia, dos quais aproximadamente 85% reconhecem a diferença entre os dois tipos de mercado, em linha com o nível de conhecimento demonstrado em 2020, último ano em que o estudo foi feito.

No estudo, mais de metade dos consumidores afirmou já ter mudado de comercializador de energia, o que representa um aumento face a 2020, com o preço a manter-se como o principal motivo da mudança.

Ainda assim, apenas 23,3% dos consumidores domésticos revelou conhecer a existência de simuladores de preços de energia, um ligeiro retrocesso face aos 24,4% registados em 2020, acrescenta a ERSE.

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