Governo investe 35 milhões de euros na nova barragem de Fagilde
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Governo investe 35 milhões de euros na nova barragem de Fagilde

O Governo vai investir 35 milhões de euros na construção de uma nova barragem em Fagilde, no rio Dão, com o objetivo de reforçar o abastecimento de água e resolver falhas de segurança da infraestrutura atual. A medida foi anunciada esta terça-feira, em Viseu, e enquadra-se na Estratégia “Água que Une”, de acordo com comunicados do Ministério do Ambiente e Energia e do Grupo Águas de Portugal.

O projeto prevê duplicar a capacidade da albufeira, passando dos atuais 3,84 para 7,68 hectómetros cúbicos, e substituir a barragem existente, construída em 1984, que apresenta deficiências estruturais graves. A nova infraestrutura ficará situada cerca de 100 metros a jusante da atual.

O protocolo formalizado esta terça-feira, entre a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Águas do Douro e Paiva, S.A. (AdDP), empresa do Grupo Águas de Portugal, estabelece os termos da integração da Barragem de Fagilde no Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água do Sul do Grande Porto, e surge na sequência do Decreto-Lei n.º 82/2025, que alarga o Sistema Multimunicipal à zona de Viseu, considerando que a Barragem de Fagilde será gerida pela AdDP, entidade concessionária do sistema desde 2017.

Durante a sessão pública, a ministra Maria da Graça Carvalho afirmou que a barragem de Fagilde é “a resposta concreta a décadas de riscos estruturais, falhas de abastecimento e soluções provisórias”, acrescentando que se trata de um dos primeiros investimentos do plano nacional de reforço da resiliência hídrica.

O protocolo assinado entre a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Águas de Portugal estabelece os termos para o financiamento, licenciamento e execução da obra, que deverá estar concluída até ao final de 2029. O financiamento contará com uma comparticipação do Programa Operacional Sustentável 2030.

O Ministério sublinha que esta intervenção é parte de uma estratégia mais ampla para garantir a segurança no acesso à água, sobretudo nas regiões do interior, estando previstas outras obras no Algarve, Alentejo, bacias do Mondego, Tejo, Douro e em zonas costeiras mais expostas à escassez hídrica.

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