Graça Carvalho apela aos municípios para avançarem com projetos no litoral
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Graça Carvalho apela aos municípios para avançarem com projetos no litoral

A ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, apelou esta sexta-feira-feira aos municípios para acelerarem a apresentação de projetos de intervenção no litoral, alertando que dois terços dos fundos disponíveis ao abrigo do Programa Operacional “Sustentável 2030” continuam por utilizar, noticiou a agência Lusa.

Durante uma visita à praia de Faro, no Algarve, a ministra destacou que dos 167 milhões de euros disponíveis, apenas 50 milhões estão atualmente comprometidos em obras. “Temos, neste momento, cerca de 50 milhões de euros em obras a decorrer, que são financiadas 85% pelo Programa Operacional Sustentável e cofinanciadas a 15% pelo Fundo Ambiental”, afirmou, citada pela Lusa, referindo que o maior projeto em curso é na Figueira da Foz, com um investimento de 20 milhões de euros.

Maria da Graça Carvalho referiu ainda intervenções planeadas para várias zonas do país, incluindo a Costa da Caparica, Esposende, Furadouro, Espinho e Algarve, nomeadamente na praia do Vau, em Portimão. “Vamos ter o contrato pronto ainda este mês para a maior de todas aqui no Algarve, que é no Garrão e Vale do Lobo”, indicou. Já na Fuseta, concelho de Olhão, foi publicado um concurso internacional para uma intervenção de maior dimensão.

A ministra explicou que, em março, a praia da Fuseta ficou sem areia, o que exigiu uma obra de emergência para garantir a sua reabertura no verão. “Agora vamos fazer uma obra mais completa, portanto de maior dimensão, para que fique uma extensão de 30 metros de largura de areia na praia da Fuseta”, disse, durante a visita à ilha.

Segundo a responsável, os projetos apoiados por este programa podem incluir reposição de areias, intervenções em arribas ou melhorias na qualidade da água. Apesar de o prazo para execução terminar apenas em 2029, Maria da Graça Carvalho sublinhou a urgência de avançar: “O projeto tem que ser preparado, tem que ser submetido, aprovado e depois a obra executada”, alertou, referindo que os municípios contam com o apoio da Agência Portuguesa do Ambiente.

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