Investigação em Portugal gera eletricidade a partir do ar
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Investigação em Portugal gera eletricidade a partir do ar

Dois investigadores da Universidade Nova, Svitlana Lyubchik e Andriy Lyubchyk, mãe e filho, estão a desenvolver uma investigação para alargar o leque de fontes de energia renovável, ao produzirem eletricidade a partir do ar, avançou o Jornal de Notícias.

 

O processo de higroeletricidade, como esclarece o Jornal de Notícias, consiste na conversão da humidade atmosférica em eletricidade, através da recolha de pequenas cargas de eletricidade estática presentes em moléculas de água gasosa, que são omnipresentes na atmosfera.

 

“O projeto utiliza células tipo painel feitas de óxido de zircónio - um material cristalino duro - para capturar energia da humidade atmosférica. O óxido de zircónio é um material cerâmico amplamente utilizado para coisas tais como implantes dentários, materiais avançados semelhantes ao vidro, eletrónica e revestimentos para varetas de combustível nuclear. Ao explorar as propriedades dos nanomateriais feitos de óxido de zircónio há sete anos, os investigadores começaram a ver indícios de higroeletricidade. (…) Os investigadores estão agora no ponto em que uma placa de 8 por 5 centímetros do seu material pode gerar cerca de 0,9 volts num laboratório com uma humidade de cerca de 50%. Isto é comparável à saída de energia de meia pilha AA. A trabalhar para tornar o seu material de higroeletricidade mais eficiente, a equipa espera que, uma vez aperfeiçoadas, as células possam colher a mesma quantidade de eletricidade que as células fotovoltaicas de tamanho semelhante. Os investigadores também acreditam que as células serão implantadas de forma semelhante aos painéis solares - quer como explorações de eletricidade em grande escala, quer como fonte de energia para edifícios individuais”, escreve o Jornal de Notícias.

 

Catcher é o nome do projeto, que reúne oito parceiros de seis países da Europa e é financiado pelo programa Pathfinder do Conselho Europeu da Inovação.

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