João Galamba diz que porto de Setúbal tem localização estratégica para parques eólicos offshore

João Galamba diz que porto de Setúbal tem localização estratégica para parques eólicos offshore

O ministro das Infraestruturas, João Galamba, afirmou esta sexta-feira que o porto de Setúbal tem uma localização estratégica para a instalação de parques eólicos offshore e de toda a indústria relacionada com a exploração deste tipo de energia renovável.

“O porto de Setúbal tem uma localização estratégica para a instalação de toda a indústria relacionada com os parques eólicos ‘offshore’ e também, já agora, para a instalação dos próprios parques eólicos ‘offshore’, devido aos ventos fortes e constantes da região”, disse João Galamba.

O ministro das Infraestruturas, que falava na cerimónia de assinatura de um memorando de entendimento entre a Ocean Winds, uma ‘joint-venture’ entre EDP Renováveis e a empresa ENGIE, e a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), defendeu a ideia de que o porto de Setúbal tem a possibilidade de se afirmar como um `hub´ de energia renovável, dado que dispõe de “infraestruturas adequadas para o armazenamento, transporte e distribuição de energia eólica para outros países da Europa”.

Na cerimónia realizada nas instalações da administração portuária de Setúbal, João Galamba destacou ainda a oportunidade de se constituir um verdadeiro ‘cluster’ do setor eólico, não só em Setúbal, mas em todo o país, com o desenvolvimento de uma indústria para a produção de pás, geradores, subestações, flutuadores e torres eólicas, além das possibilidades que também se abrem para empresas como a Lisnave, porque será necessário “construir, montar e transportar” esses componentes fundamentais.

“Estamos a falar de um caso de um ‘cluster’ marítimo-naval associado a toda esta indústria. E é uma evidência que se Portugal tem a capacidade e os recursos para ser um país relevante a explorar energias oceânicas (…), também tem, em todas as áreas, empresas capazes de participar neste projeto e neste grande empreendimento nacional”, sublinhou o governante.

O memorando de entendimento, assinado pela APSS e pela Ocean Winds, que representa cerca de 10% da produção eólica nacional, ou 15% se for considerada também a produção de energia hídrica, visa identificar e avaliar as capacidades existentes e potenciais do porto de Setúbal para acolher eventuais projetos de construção de equipamentos de energia eólica marítima.

João Galamba considerou que o memorando de entendimento entre a APSS e a Ocean Winds é “muito importante”. O documento não foi disponibilizado aos jornalistas, alegadamente, porque contém “informações confidenciais”.

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