Novos aterros são hipótese em cima da mesa para novo Governo

Tanto António Monteirinho, deputado do Partido Socialista (PS), como Bruno Coimbra, deputado do Partido Social Democrata (PSD), colocam em cima da mesma a possibilidade de ser necessário procurar novas localizações para aterros. Esta tomada de posição foi confirmada durante o debate político sobre resíduos, organizado pelo Jornal Água&Ambiente, que teve lugar esta quarta-feira.

Na visão do PS, segundo António Monteirinho, embora seja prioritário diminuir a deposição em aterro através de várias medidas enunciadas, a solução preferencial passa por alargar os aterros já existentes e, caso não seja possível, procurar, então, novas localizações.

Como esclareceu Bruno Coimbra, o PSD prevê no seu programa implementação de um plano de desenvolvimento infraestrutural dos serviços de resíduos que pretende precisamente, entre outras coisas, estudar novas localizações, porque, "de facto, é inevitável". No entanto, "mais do que saber quantos aterros abrir e onde, é preciso saber como prevenir", afirmou ainda.

Neste âmbito, Luís Fernandes, do Chega, defendeu a valorização energética com acentuada prioridade.

Sérgio Loureiro, da Iniciativa Liberal, advogou a modificação da Taxa de Gestão de Resíduos para "transformar a deposição em aterro em valorização energética".

João Monteiro, do Livre, apontou a necessidade de evitar novas localizações de aterros e também o PAN, através de António Morgado Valente, não defendeu a aposta em novas localizações, mas o alargamento das já existentes.