
Obra costeira da Tamargueira na Figueira da Foz concluída em Dezembro
A obra costeira que está a decorrer na praia da Tamargueira, na Figueira da Foz, no valor de 308 mil euros, deverá ficar concluída até ao final do ano, anuncia o Ministério do Ambiente. Amanhã, quarta-feira, o secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, visita esta obra e a intervenção na praia da Cova Gala, no mesmo concelho, cuja obra também já está em curso.
Em estreita colaboração com a autarquia, o Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia criou “condições para que estas áreas fossem recuperadas, tendo inclusivamente sido salvaguardada a época balnear”, informa o Ministério do Ambiente.
De realçar o carácter estruturante destas intervenções, fundamentais para garantir a protecção e a segurança de pessoas e bens. Estas praias foram fortemente afectadas pelos temporais do Inverno passado, que conduziram à destruição de diversas estruturas costeiras.
Na praia da Tamargueira a intervenção consiste numa protecção costeira longitudinal de 130 metros na frente marítima da praia. Será construído um muro de betão armado e enrocamento com fundação ao zero topográfico, bem como será reposto o perfil do areal da praia e da calçada do passeio marginal.
Os trabalhos encontram-se na fase de preparação de toda a zona de intervenção para início de escavação geral para implantação da fundação do muro marginal.
Esta intervenção estava prevista no Programa de Acção de Proteção e Valorização do Litoral (PAPVL 2012-2015), com prioridade elevada, sendo financiada a 85 por cento pelo Programa Operacional Valorização do Território (POVT) e a 15 por cento pelo Fundo de Proteção dos Recursos Hídricos (FPRH).
A intervenção na Praia de Cova Gala, na Figueira da Foz, tem por objectivo a reabilitação das estruturas de defesa costeira existentes em frente a três núcleos edificados a sul da Figueira da Foz (Cova-Gala, Lavos e Leirosa) e a reabilitação do cordão dunar, numa extensão de cerca de 1.300 metros, entre a Leirosa e a ribeira do Estremal.
As estruturas existentes são vitais para as três povoações face ao alto grau de vulnerabilidade e elevado risco a que estão expostas. A presente intervenção é indispensável para evitar que a degradação avance evitando que a agitação marítima atinja os centros urbanos.
Prevê-se que a intervenção esteja concluída até ao final de Maio de 2015. Esta intervenção no valor de dois milhões e meio de euros estava prevista no PAPVL 2012-2015, com prioridade máxima, sendo financiada a 85 por cento pelo POVT e a 15 por cento pelo FPRH.