‘Open Innovation Valorsul 2024’ premeia inovação no setor dos resíduos

‘Open Innovation Valorsul 2024’ premeia inovação no setor dos resíduos

A Valorsul, empresa responsável pelo tratamento e valorização de resíduos urbanos da zona de Lisboa e região Oeste, realizou a cerimónia de entrega de Prémios ‘Open Innovation Valorsul 2024’.

O programa de inovação da Valorsul, lançado em junho, em parceria com a consultora Innovation by Kaizen, abriu três categorias a concurso: novas soluções digitais e de inteligência artificial na gestão de resíduos; triagem de embalagens de nova geração; maximização do potencial das escórias de incineração. A estas categorias candidataram-se 63 projetos de 27 países, de quatro continentes.

Destinada à academia, a startups e empresas do setor da gestão de resíduos, a primeira edição premiou as três ideias mais inovadoras e transformadoras, nas quais a Valorsul irá investir 150 mil euros na implementação de pilotos na sua operação.

Na primeira categoria, o vencedor foi a empresa WasteAnt, com uma tecnologia inovadora, baseada em inteligência artificial e sensorização, para a caraterização e gestão da qualidade dos resíduos em incineração.

Na segunda categoria, venceu a empresa Greyparrot, ao destacar-se com uma solução de analítica avançada de resíduos de embalagem com base em inteligência artificial.

E, na terceira categoria, saiu vencedora a empresa NRC/Aerinnova, parte do grupo VHB Groep, com uma solução diferenciadora capaz de maximizar a extração de metais nas escórias de incineração.

“Acredito que a inovação é uma área fundamental no setor dos resíduos. E este é o próximo salto no setor: a capacidade de melhorar os processos internos associando a automação e a inteligência artificial à nossa operação”, sublinhou Marta Neves, CEO da Valorsul.

Presente no evento esteve a secretária de Estado da Energia, Maria João Pereira, que sublinhou que “não podemos esperar que seja possível resolver o nosso problema e cumprir as ambiciosas metas europeias até 2030 apenas a jusante, reforçando a nossa capacidade de resposta da gestão dos resíduos e do seu tratamento. Isso é absolutamente fundamental, mas, paralelamente a esse esforço nacional, temos também de atacar a questão na sua origem, incentivando a nossa economia e os consumidores a fazerem parte de um novo modelo económico: um modelo que seja marcado pela circularidade, reaproveitamento, reutilização e reciclagem”.

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