Plano de ação para Águas Industriais Residuais da grande Lisboa e Oeste vai contar com 4,4 M€ do Fundo Ambiental
água

Plano de ação para Águas Industriais Residuais da grande Lisboa e Oeste vai contar com 4,4 M€ do Fundo Ambiental

A Águas do Tejo Atlântico, em parceria com os 23 municípios do sistema multimunicipal de saneamento da Grande Lisboa e Oeste criaram o Plano de ação para a gestão das Águas Industriais Residuais da região da grande Lisboa e Oeste, que visa erradicar as afluências indevidas de águas residuais industriais às Fábricas de Água (ETAR) da Tejo Atlântico. Estas que, sem o devido pré-tratamento, têm vindo a ser identificadas como um dos problemas críticos na exploração e na gestão eficiente dos sistemas de recolha e tratamento, representando, atualmente, uma ameaça ao cumprimento das condições estabelecidas nos títulos de utilização de recursos hídricos emitidos para estas instalações.

Esta nova abordagem, que assenta numa parceria entre a Tejo Atlântico, os municípios e as indústrias instaladas nos seus territórios, tem como objetivo salvaguardar a integridade dos sistemas públicos de saneamento, contribuir para uma maior harmonia entre a proteção da saúde pública, a melhoria da qualidade das massas de água e a preservação dos ecossistemas.

O Plano de Ação AgIR, que contempla um conjunto integrado de medidas a desenvolver no âmbito desta parceria, foi aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 204/2021, de 31 de dezembro. Este é apoiado pelo Fundo Ambiental, mediante a assinatura de um protocolo técnico-financeiro com a Tejo Atlântico, que vai ter lugar amanhã, disponibilizando um apoio financeiro de 4,4 milhões de euros, para um período de 4 anos.

O protocolo contempla o apoio técnico aos municípios e às indústrias. No que ao Município de Lisboa respeita, será feita a caraterização das águas residuais afluentes às Fábricas de Água provenientes de unidades hospitalares de forma a prevenir a resposta a eventuais surtos de doenças.

“O principal objetivo do Plano de Ação AgIR é melhorar a capacidade de resposta operacional das Fábricas de Água, com vista à redução de riscos ambientais provocados pela presença indevida de agentes poluentes no processo de tratamento, pelo que irá ainda promover a formação de técnicos dos municípios e das indústrias no domínio da gestão dos efluentes industriais”, é explicado em comunicado.

As ações previstas neste Plano serão uma oportunidade de capacitar e sensibilizar o tecido industrial das regiões abrangidas para a adoção de processos ambientalmente mais sustentáveis e mais eficientes.

Topo
Este site utiliza cookies da Google para disponibilizar os respetivos serviços e para analisar o tráfego. O seu endereço IP e agente do utilizador são partilhados com a Google, bem como o desempenho e a métrica de segurança, para assegurar a qualidade do serviço, gerar as estatísticas de utilização e detetar e resolver abusos de endereço.