Projeto-piloto recicla quase 70% dos resíduos produzidos na Queima das Fitas
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Projeto-piloto recicla quase 70% dos resíduos produzidos na Queima das Fitas

O projeto piloto de recolha de resíduos “Não dês barraca, recicla”, resultante da parceria entre a Federação Académica do Porto (FAP) e a Porto Ambiente, implementado este ano no Queimódromo permitiu a reciclagem de 68% dos resíduos produzidos durante a Queima das Fitas.

Entre os números que resultaram do projeto-piloto, destaca-se a recolha de mais 17 toneladas de vidro, o que representou mais de 50% dos resíduos recebidos.

A iniciativa, através da qual cada barraquinha era convidada a depositar os seus resíduos na barraca especialmente criada para o efeito “conseguiu envolver todos os participantes num esforço de tornar esta Queima a mais sustentável do país”, disse o município em comunicado.

“Os valores demonstram o acolhimento desta iniciativa por parte de todos os envolvidos e um enorme esforço da parte da FAP que, em conjunto com as equipa da Porto Ambiente, mobilizou uma equipa de 14 voluntários da omissão ambiental, para a sensibilização de todos os participantes, de forma a garantir o correto encaminhamento destes resíduos”, pode anda ler-se no comunicado.

Ao longo dos diferentes dias, equipas da Porto Ambiente estiveram no local para prestar apoio na recolha de resíduos e na limpeza do recinto, contando a iniciativa com 32 operacionais, ao longo de 8 dias, envolvidos em ações de sensibilização, gestão de resíduos e limpeza do espaço.

Segundo a nota de imprensa, a Porto Ambiente esteve também presente no Cortejo, através de uma operação especial, montada nos Jardins do Palácio de Cristal para desmantelamento dos carros alegóricos de cada faculdade. No total, desta ação, resultaram cerca de 14,5 toneladas de resíduos, dos quais 98% foram encaminhados para reciclagem e 2% para valorização energética. Estes números que superam os do ano passado, quando a Porto Ambiente recolheu 11 toneladas de madeira e 700 quilos de monstros não metálicos.

“A FAP demonstrou assim o seu empenho com o compromisso da meta da neutralidade carbónica da cidade para 2030, em linha com os objetivos do Pacto do Porto para o Clima que a instituição subscreveu desde a primeira hora e com o Pacto da Queima das Fitas do Porto para o Clima, iniciativa pioneira levada a cabo neste ano.”

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