Recolha de equipamentos elétricos usados cresce 57% no primeiro semestre de 2025
resíduos

Recolha de equipamentos elétricos usados cresce 57% no primeiro semestre de 2025

A recolha e reciclagem de equipamentos elétricos usados aumentou 57% entre janeiro e junho de 2025, revelou esta quarta-feira o Electrão – Associação de Gestão de Resíduos, em comunicado. No total, foram encaminhadas para reciclagem mais de 20 mil toneladas, face às 13 mil registadas no mesmo período do ano anterior.

Entre os resíduos mais reciclados estão grandes eletrodomésticos, como máquinas de lavar e frigoríficos, seguidos de pequenos aparelhos, equipamentos informáticos, televisores e lâmpadas. O Electrão promove ainda a reutilização de equipamentos sempre que possível.

Segundo a nota de imprensa, este crescimento está associado às campanhas de recolha organizadas pelo Electrão, ao reforço da colaboração com parceiros e à expansão dos pontos de recolha em todo o país. “A maior parte dos equipamentos enviados para reciclagem, 84% do total, que corresponde a mais de 17 mil toneladas, foi recolhida através da rede Electrão, que registou uma subida nas recolhas de 51% no último ano”, destacou Ricardo Furtado, diretor de Elétricos e Pilhas da entidade gestora.

Atualmente, existem mais de 15.300 pontos de recolha em todo o país, o que, segundo a associação, assegura pelo menos um local por cada mil habitantes. Além disso, a campanha de recolha porta-a-porta de grandes eletrodomésticos permitiu recolher cerca de 389 toneladas no primeiro semestre, em 12 concelhos da Grande Lisboa e Oeste.

“O projeto tem vindo a crescer e pretende-se que, já este ano, seja alargado a mais concelhos”, adiantou Ricardo Furtado, acrescentando que este modelo evita que os equipamentos usados sejam desviados para o mercado paralelo. Um estudo do Electrão estima que 75% dos equipamentos deixados na via pública não chegam aos centros de tratamento, o que impede a sua correta descontaminação e reciclagem.

Topo
Este site utiliza cookies da Google para disponibilizar os respetivos serviços e para analisar o tráfego. O seu endereço IP e agente do utilizador são partilhados com a Google, bem como o desempenho e a métrica de segurança, para assegurar a qualidade do serviço, gerar as estatísticas de utilização e detetar e resolver abusos de endereço.