
Relatório prevê que mais de 80% da energia consumida no mundo até 2050 será renovável
O consumo de energia irá mais do que duplicar até 2050, sendo 82% da mesma proveniente de fontes renováveis, com a energia solar e eólica em destaque, concluiu o relatório “Low Emissions Scenario”, elaborado pela Statkraft.
O relatório indica ainda que a produção mundial de eletricidade em 2050 será dominada pela energia solar e eólica, assim como pela bioenergia e energia hídrica, que contribuirão para uma redução significativa de 77% nas emissões de dióxido de carbono (CO2) em comparação com os níveis de 2021.
Neste cenário, a energia solar poderá registar um aumento de 22 mil terawatts por hora (TWh) anuais até 2050. Paralelamente, o estudo prevê que a energia eólica onshore venha a registar um crescimento de oito vezes, atingindo, aproximadamente, os 12.500 TWh, viabilizado por investimentos mais elevados no setor.
Impulsionada pela eletrificação e fontes limpas, como o hidrogénio e a bioenergia, e investimentos crescentes em eficiência energética, a redução global de emissões de CO2 antevista pelo “Low Emissions Scenario” permitirá a criação de sinergias capazes de catapultar a descarbonização, apesar do progresso económico e do aumento populacional global.
O aumento da produção de energia solar e eólica sinalizará uma transformação no setor energético, promovendo a transição para fontes limpas e sustentáveis, contribuindo para um futuro mais verde, incentivado pelas inovações tecnológicas.
O “Low Emissions Scenario” mostra também apesar dos atuais desafios económicos e geopolíticos, que podem atrasar o caminho para a descarbonização, as trajetórias previstas pela Statkraft demonstram como a meta de redução de 55% das emissões de CO2 até 2050 é alcançável, ao recorrer a fontes energéticas que permitam descarbonizar setores difíceis, como a indústria e os transportes.
A Statkraft é produtora europeia de energias renováveis e líder de mercado em Power Purchase Agreements (PPAs). O “Low Emissions Scenario” faz parte da contribuição para o avanço do conhecimento e do diálogo sobre as tendências e cenários energéticos globais que irão moldar o futuro.