Três perguntas com resposta na 19.ª Expo Conferência da Água
É já para a semana que se realiza a reunião anual do setor e há dezenas de intervenções e debates que vão marcar a agenda. Mas nem todos os temas tratados na 19.ª Expo Conferência da Água estão diariamente sob os holofotes mediáticos e não é por isso que a sua importância para o setor é menos decisiva. No evento de referência da comunidade profissional da água, não queremos deixar perguntas sem resposta e há várias questões fundamentais que terão lugar de honra no programa.
Logo no primeiro dia da 19.ª Expo Conferência da Água, que se realiza nos dias 28 e 29 de novembro em Lisboa, vamos saber mais sobre a reforma legislativa que foi prometida pelo atual Executivo e que poderá afetar várias atividades e diferentes agentes do setor. É este o tema do painel “Legislação do setor em revisão” e as questões são precisas e diretas: Que diplomas serão revistos? Quais as grandes orientações para esta revisão? Que objetivos se pretendem alcançar? A dar a resposta estará o Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, José Pimenta Machado, que vai atualizar o setor sobre o que pode mudar nas regras do jogo e em que sentido.
No mesmo dia, no painel “Produção de água para reutilização: desafios e investimentos”, em que se debate o futuro de uma origem alternativa cada vez mais valorizada em tempos de escassez, para além de fazermos um balanço dos investimentos em curso no país, há outras perguntas que não podem ser ignoradas. Que questões dificultam a concretização da produção de água para reutilização como atividade principal? Quais as implicações no plano tarifário? E o que faz falta densificar no enquadramento legal desta atividade? O painel de oradores reunido para responder a estas e outras questões – Carla Cupido, Administradora Executiva na AdP Valor e na Águas de Santo André, Margarida Monte, Engenheira do Ambiente na ERSAR e Pedro Lopes, Administrador no Grupo Pestana, numa conversa moderada por João Levy, Presidente da ECOServiços – deverá ajudar a iluminar os obstáculos que subsistem ao desenvolvimento da produção de ApR em Portugal.
Já no segundo dia do evento, quando o foco se vira para o ciclo urbano da água, há outras questões que lançamos cuja resposta merece ser escutada. O painel chama-se “Potenciar a concorrência” e visa perceber como assegurar, para o futuro, o relevante contributo que as concessionárias privadas, que servem 20% da população portuguesa, deram para o desenvolvimento deste setor e a universalização da prestação deste serviço essencial. O que pode ser revisto no enquadramento legal dos sistemas municipais para maximizar a concorrência? Há oportunidades de aumentar a partilha de risco entre concedentes e concessionárias? Que obstáculos subsistem à atividade dos privados que atuam neste setor? Estas são algumas das perguntas em cima da mesa e os quatro oradores convidados – Pedro Perdigão, CEO Indaqua, Altino Conceição, Diretor de Apoio a Empresas Participadas na AGS - Administração e Gestão de Sistemas de Salubridade, Miguel Moura e Silva, Vogal do Conselho de Administração na Autoridade da Concorrência e Frederico Fernandes, Co-CEO e Administrador da Be Water –, sob a moderação atenta de Diogo Faria de Oliveira, Administrador da Defining Future Options, vão trazer ideias e propostas para pôr o setor (e a tutela) a pensar sobre um dossiê crucial para os anos que se seguem.
E porque nem só de debates se faz uma Expo Conferência da Água, no final do segundo dia do evento, não pode perder a entrega dos PT Global Water Awards 2024. Estes prémios resultam de uma iniciativa conjunta da Parceria Portuguesa para a Água e do Jornal Água&Ambiente, e distinguem, anualmente, casos de sucesso de internacionalização no setor da água, em seis categorias. Há entidades nomeadas nas categorias de Estudos e Projetos, Outros serviços, Empreitadas, Fornecimentos, Start-up e I+D+I. Junte-se a nós, no palco da 19.ª Expo Conferência da Água, para conhecer todos os vencedores!
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