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Nós também assinamos a carta aberta que pede a “concretização urgente” do Plano de Ação para o Biometano

Nós também assinamos a carta aberta que pede a “concretização urgente” do Plano de Ação para o Biometano

Numa altura crucial em que o País defronta importantes desafios em diferentes setores, desde o económico ao social e noutros, a problemática do biometano e da sua valorização é uma oportunidade que Portugal não pode perder porque, se fizermos, cada dia que passa são vantagens que desperdiçamos e um fosso que “cavamos” no contexto europeu e até mundial, pela prioridade que vários países lhe concedem, com a utilização do biometano na substituição do gás natural e de outros combustíveis.

Na LIPOR, a estratégia definida para a valorização dos biorresíduos dá ao biometano e à sua produção numa fábrica com tecnologia avançada uma primazia que envolve uma importante equipa técnica e consultores especializados, que ultimam os documentos normativos de um concurso público internacional a ser lançado nos inícios de 2025. Estamos convictos de que este será um importante pilar de transformação do Modelo de Negócio da LIPOR, pois podemos encarar este novo vetor energético - o biometano - na Comunidade Energética Renovável e intermunicipal que estamos a constituir com 27 outros parceiros e que obteve já o despacho favorável de licenciamento da Direção-Geral de Energia e Geologia. A ENNO, Energias do Norte, será o novo “player” regional que agregará autarquias, empresas municipais, entidades do setor social, da Cultura, empresas do setor dos transportes e da logística marítima, hospitais e a própria LIPOR, e que “partilhará”, para já, a eletricidade produzida na nossa Central de Valorização Energética da Maia, cerca de 170 GWH/ano.

(...) a problemática do biometano e da sua valorização é uma oportunidade que Portugal não pode perder

Regressando ao biometano e ao Plano de Ação, não podemos deixar de subscrever a “carta aberta” que diversas personalidades e empresas divulgaram, apelando a uma urgente operacionalização da estratégia nacional, com a promoção dos apoios e incentivos que são devidos a uma tecnologia tão promissora e já amplamente disseminada em vários países europeus. O investimento que a LIPOR vai concretizar será na ordem dos 60 milhões de euros e produzirá cerca de 4,3 milhões de m3 de biometano de alta qualidade. Com capacidade de transformação de 60 000 toneladas/ano de biorresíduos, com especial parcela de material proveniente do “desperdício alimentar”, contribuirá significativamente para o desvio de resíduos de aterro e de valorização energética e apoiará a descarbonização do País, um outro imperativo para o qual todos temos de contribuir.

Razões não sobram para justificar a nossa adesão à “carta aberta” que reclama a concretização urgente do Plano de Ação para o Biometano.

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