Portugal reduziu em 2023 a sua dependência energética para 66,7%, o segundo valor mais baixo dos últimos 20 anos, aproximando-se da meta de 65% definida para 2030 no Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC). A informação consta da 7.ª edição da publicação Energia em Números, lançada a 30 de maio, pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) em conjunto com a ADENE – Agência para a Energia, no âmbito do Dia da Energia.
O relatório destaca que o consumo de energia primária, excluindo usos não energéticos, registou uma queda de 3,1%, atingindo 20,6 Mtep – o valor mais baixo em 20 anos. Já o consumo de energia final aumentou 1,7%, para 16,8 Mtep. A produção doméstica de energia cresceu 9,3%, com destaque para o aumento de 29,3% na eletricidade produzida internamente.
As energias renováveis reforçaram o seu peso no consumo final bruto, atingindo 35,2% em 2023. Portugal ocupa agora a 7.ª posição entre os países da União Europeia com maior incorporação de renováveis no consumo de energia. Na produção elétrica, as fontes renováveis representaram 63% do total, colocando o país no 4.º lugar a nível europeu.