Deputada da Iniciativa Liberal critica programa E-LAR
energia

Deputada da Iniciativa Liberal critica programa E-LAR

A deputada da Iniciativa Liberal, Joana Cordeiro, questionou esta quarta-feira, em audição regimental na Assembleia da República, acompanhada pelo Água&Ambiente Online, a relevância do programa E-LAR como solução para promover a eficiência energética, admitindo que se  possa traduzir num aplicação ineficaz de fundos nacionais e europeus.

Ao interpelar a ministra do Ambiente e Energia, Cordeiro criticou a inclusão de pequenos eletrodomésticos no programa, sugerindo que substituir torradeiras e chaleiras por modelos mais eficientes pode ter um impacto reduzido tanto na vida das pessoas como na transição energética.

“Obviamente que queremos apoiar as famílias no combate à pobreza energética e a garantirem conforto habitacional. Mas pergunto se isso se faz incentivando a compra de torradeiras e chaleiras mais eficientes. Queremos mesmo que as pessoas aqueçam a água ou façam torradas em bonitos eletrodomésticos em nome da eficiência energética?”, questionou.

Em resposta às criticas, a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, explicou que os programas de apoio à eficiência energética, como o E-Lar e o Bairros mais Sustentáveis, seguem diretrizes estritamente comunitárias e são apoiados por fundos europeus, sendo instrumentos de aplicação do financiamento europeu.

Os programas E-Lar e Bairros mais Sustentáveis, esclareceu, destinam-se a combater a pobreza energética no seio das famílias mais vulneráveis. Durante o debate, a ministra acrescentou que o Programa E-LAR, destinado à substituição de pequenos equipamentos e eletrodomésticos a gás por elétricos, e o programa Bairros Mais Sustentáveis, que intervém no edificado e na eficiência energética, foram integrados na reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O programa E-Lar “terá uma dotação de 100 milhões de euros, 90 milhões provenientes do PRR e 10 milhões do Fundo Ambiental", afirmou.

Topo
Este site utiliza cookies da Google para disponibilizar os respetivos serviços e para analisar o tráfego. O seu endereço IP e agente do utilizador são partilhados com a Google, bem como o desempenho e a métrica de segurança, para assegurar a qualidade do serviço, gerar as estatísticas de utilização e detetar e resolver abusos de endereço.