Edifício da Câmara de Évora testa telhas concebidas para produzir energia solar
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Edifício da Câmara de Évora testa telhas concebidas para produzir energia solar

Telhas concebidas para produzir energia solar vão ser instaladas e testadas na cobertura dos Paços do Concelho de Évora e a tecnologia pode chegar a outros edifícios do centro histórico da cidade, revelou esta quinta-feira a câmara municipal.

A instalação das telhas solares fotovoltaicas no telhado deste edifício municipal, indicou, em comunicado, a autarquia alentejana, vai realizar-se durante as obras de substituição da cobertura do imóvel, que estão em curso.

“Os testes iniciais, a realizar no edifício dos Paços do Concelho, irão abrir o caminho à criação de condições que permitirão estender esta medida a outros edifícios do centro histórico”, adiantou.

Segundo o município, estas novas telhas são idênticas às que existem atualmente nos edifícios, pois mantêm a cor terracota e o formato tradicional.

“São telhas solares compostas por material que deixa passar a luz, ficando as células fotovoltaicas localizadas no interior de módulos e fora do campo de visibilidade a partir do exterior dos edifícios”, salientou.

Sublinhando tratar-se de um “produto inovador dotado de tecnologia avançada”, a câmara municipal realçou que as telhas começaram a ser utilizadas na Europa após “um teste inicial bem-sucedido no Parque Arqueológico de Pompeia, em Itália.

Esta tecnologia chega a Évora graças ao projeto de cidades inteligentes POCITYF (Positive Energy CITY Transformation Framework), cujas soluções são implementadas nesta cidade alentejana e na holandesa de Alkmaar.

“O POCITYF pretende transformar o tecido urbano das cidades em que intervém, com enfoque nas áreas cultural e historicamente protegidas, em locais mais sustentáveis, saudáveis, acessíveis e fiáveis para os seus cidadãos”, assinalou a Câmara de Évora.

Quanto às obras no edifício dos Paços do Concelho de Évora, a empreitada para a substituição da cobertura do imóvel arrancou no início deste ano e envolve um investimento de cerca de 1,8 milhões de euros.

A intervenção, revelou então à Lusa o autarca de Évora, Carlos Pinto de Sá, integra o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) do município e conta com financiamento do programa operacional regional Alentejo 2020.

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