
Investimento de 4,9 milhões para a captação de água do volume morto em Odelouca
A captação de água do volume morto da barragem de Odelouca, em Monchique, permite aceder a mais 15 hectómetros cúbicos em períodos de seca e aumenta a resiliência hídrica do Algarve, disse a ministra do Ambiente e Energia, citada pela Lusa.
Maria da Graça Carvalho esteve na barragem algarvia a inaugurar o investimento de 4,9 milhões de euros feito para a captação de água do volume morto em Odelouca e salientou a importância da obra para períodos de escassez como os que se registaram nos últimos anos no Algarve, obrigando à aplicação de restrições ao consumo na agricultura, setor urbano e turismo.
A ministra afirmou que "este é um investimento que dá resiliência e que prepara a região do Algarve para períodos de seca" e considerou que, embora o Algarve esteja com as "barragens quase em pleno", os trabalhos executados permitem "preparar o futuro" através de uma "melhor utilização do volume morto desta barragem".
"Tudo o que estamos a fazer é para preparar o Algarve para o futuro, para períodos de 10/20 anos, porque nós sabemos que, olhando para a estatística e para os dados, a tendência é de seca, principalmente na região do barlavento [oeste], e, portanto, estamos a dar uma resiliência hídrica ao Algarve", justificou.
Maria da Graça Carvalho explicou que o investimento inaugurado permite "aumentar" a disponibilidade de água da barragem em 15 hectómetros, um valor "muito bom" tendo em conta os 75 hectómetros anuais de consumo urbano no Algarve.