Santo Tirso, Trofa e Vila do Conde são os municípios portugueses que desperdiçam menos água
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Santo Tirso, Trofa e Vila do Conde são os municípios portugueses que desperdiçam menos água

Segundo dados agora da ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, Santo Tirso, Trofa e Vila do Conde são os municípios que desperdiçam menos água em Portugal.

Santo Tirso e Trofa é onde, novamente, se regista o valor de água não faturada mais baixo a nível nacional: 9,7%. O abastecimento de água nos dois concelhos está a cargo da INDAQUA, através de uma concessão conjunta.

Os dados, que dizem respeito a 2021, foram agora divulgados pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR).Desde 2016 que estes municípios ocupam o primeiro lugar do ranking da ERSAR, tendo apenas cedido a liderança a Vila do Conde, em 2019”, sublinha a INDAQUA em comunicado.

Já em 2021, Vila do Conde, outro dos municípios com gestão assegurada pela INDAQUA, alcançou o terceiro melhor lugar a nível nacional, com um volume de perdas de 11,3%.

“Na média de concessões operadas, em 2021, pela INDAQUA (Santo Tirso/Trofa, Vila do Conde, Santa Maria da Feira, Matosinhos e Oliveira de Azeméis), as perdas de água ficaram pelos 14,3%. De acordo com os dados da empresa, em 2022, esta percentagem foi reduzida para os 12,4%, contando com uma melhoria generalizada do desempenho e já com as mais recentes concessões do grupo: Barcelos, Marco de Canaveses e Paços de Ferreira”, refere ainda o comunicado.

Em 2021, a média do país, no indicador de “Água Não Faturada”, que avalia as perdas nas redes de abastecimento, situou-se nos 28,8%, correspondentes 237 mil milhões de litros de água por ano.  Segundo o mais recente relatório da ERSAR, 45 municípios portugueses têm perdas acima dos 50% e 19% não fazem sequer a medição dos resultados.

O indicador “Água Não Faturada” engloba, essencialmente, as perdas geradas por fugas, roturas, derrames em reservatórios ou outras ineficiências que fazem com que a água que entra nas condutas nunca chegue a ser consumida e que representam cerca de 74% do total. Somam-se ainda as perdas comerciais que acontecem junto do consumidor e envolvem consumos ilícitos (roubos ou desvios de água) ou mesmo de deficiente contabilização dos consumos devido a contadores obsoletos.

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