ZERO considera “inaceitável” construção de novas travessias sobre o Tejo
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ZERO considera “inaceitável” construção de novas travessias sobre o Tejo

Na sequência das notícias que vieram recentemente a público que dão conta de que o Governo terá decidido propor duas novas travessias rodoviárias sobre o rio Tejo, a ZERO considera “inaceitável que, num momento em que as emissões do setor dos transportes colocam gravemente em risco as metas climáticas do país, sejam apresentadas ideias que agravariam seriamente esses riscos através do aumento de capacidade dos acessos rodoviários à capital do país”.

Na mesma nota, a ZERO refere que “quando a principal prioridade em mobilidade urbana deve ser a redução significativa do uso de transporte individual, a diminuição dos tempos de viagem no transporte público e compartilhado, além da eletrificação dos veículos de grande circulação, é incompreensível que se invista tempo e recursos na busca por formas de financiar grandes obras, como a construção de rodovias entre Algés e Trafaria e na ponte ferroviária essencial Barreiro-Chelas, que inevitavelmente aumentariam o uso de carros, os quais, em média, transportam apenas 1,2 passageiros”.

Neste sentido, para começar a inverter a situação de forte congestionamento nas travessias sobre o Tejo, especialmente na Ponte 25 de Abril, a associação propõe três soluções: adotar todas as medidas necessárias para assegurar que são disponibilizadas novas carruagens para fazer o serviço ferroviário, alugando ou comprando novo material circulante; investir fortemente na criação de corredores dedicados ao transporte público rodoviário, tanto a norte como a sul das travessias sobre o Tejo, em linha com a rede de corredores dedicados que deverá estar presente no Plano Metropolitano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMMUS) em preparação; e introduzir portagens fortemente diferenciadas em função da taxa de ocupação dos veículos que atravessam as duas margens.

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